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domingo, 18 de dezembro de 2011

O Origem do Natal (parte 3)

Um símbolo do Advento



O que é a coroa?
A coroa do Advento é um sinal importante deste tempo que, como todo símbolo, nos fala forte através dos seus elementos: círculo, luz, ramos e ações simbólicas que a compõem. Pode ser feita de diversas formas, desde que mantenha os elementos essenciais. Algumas comunidades fazem coroas grandes, por causa do tamanho da assembléia, outras fazem a coroa no chão, outras com a base de metal ou de madeira. Isso tudo pode variar conforme as possibilidades, as necessidades e a criatividade da comunidade.
Elementos essenciais
1. A forma circular - sem começo e sem fim. A circularidade está ligada à perfeição.
O redondo cria harmonia, junta, une. Lembra ainda para nós, que somos integrantes de um mundo circular, onde o processo do universo e da vida é cíclico: o ciclo do ano, do tempo, o ir e vir da história, sempre marcado pela presença daquele que é a Luz do mundo.

2. As velas - nos países do norte da Europa, durante o inverno, as noites são mais
longas que os dias e a luz do sol brilha pouquíssimo, quando não fica totalmente escondido pelas nuvens. Por isso, lâmpadas, velas são indispensáveis e muito apre-ciadas. Mesmo para nós, que somos cumulados com a luz do sol, a luz da vela tem muito significado.

3. No Advento, a cada domingo, acende-se uma vela da coroa. De uma a uma, a luz vai
aumentando, até chegar na grande festa da Luz que proclama Jesus Cristo como Salvador, Sol do nosso Deus que nos visita, que arma sua tenda entre nós (Cf. Jo 1,1¬14).

4. Quanto à cor das velas, normalmente é usada a vermelha, que, em quase todas as
partes do mundo, tem o significado do amor. No Brasil, somos marcados profunda-mente pelas culturas indígena e afro, onde o brilho das cores, da festa, da dança, da harmonia com o universo está presente de uma maneira esplendorosa e reveste as celebrações. Dessa forma, temos o costume de utilizar, na coroa, velas coloridas, uma de cada cor. Não ajuda muito associar a cor das velas com temas (penitência, esperança, alegria...). O que importa é a luz.
Origem
A coroa surgiu na Alemanha, no século XIX, mais exatamente nas regiões evangé-licas, situadas ao norte. Os colonos para comemorarem a chegada do Natal, a noite mais ma do ano, acendiam fogueiras e sentavam-se ao redor. Mais tarde, não podendo acendê-Ias dentro de casa, tiveram a idéia de tecer uma coroa de ramos de abeto (uma espécie de pinheiro), enfeitando-a com flores e velas.
No inverno rigoroso dos países mos, todas as árvores perdem suas folhas, somente os pinheiros resistem, sendo, dessa forma, um sinal de que a natureza não morreu totalmente.
No início do século vinte, os católicos adotaram o costume de colocar a coroa nas suas igrejas e casas. No Brasil, o uso certamente provém dos missionários que vieram da Alemanha, ou de brasileiros que, tendo conhecido o uso da coroa na Europa, a introduziram nas comunidades.
Recomendações
- É preciso garantir os elementos essenciais (forma circular, ramagem natural, 04
velas). Sem eles, a coroa perde sua característica, deixando de ser a coroa do Advento.
- Não utilizar elementos artificiais! Folhagens de papel ou de plástico e pisca-pisca
não são símbolos, pois não são verdadeiros. Para Deus, apenas o natural, o belo, o verdadeiro.
- É preciso ritualizar! Fazer um bonito rito de acendimento, sem ritualizar, a coroa se tomará apenas um belo enfeite...

Adaptação
No Brasil, o Advento acontece em pleno verão, quando a luz do sol e o calor estão em seu ponto máximo de atuação. Bem diferente de onde surgiu a coroa. Muitas folhagens, por aqui, criam cores diferentes justamente por causa da luz do sol. Quando plantadas na sombra, elas permanecem verdes. Usar esse tipo de ramagem evocaria bastante nossa vege-tação e enraizaria este belo símbolo do Advento!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A Origem do Natal part 2



No Oriente foi igual, mas diferente...

No Oriente se deu um processo semelhante, mas anterior ao do Natal no Ocidente. A festa da Epifania (palavra que quer dizer manifestação), no dia 06 de janeiro, também estava relacionada à festa pagã de adoração ao astro solar. No entanto, com o encontro das duas festas de Natal e Epifania, a segunda assume no Oriente um caráter mais batismal. Isso se deu também porque entre os pagãos que cultuavam o sol, acreditava-se no poder milagroso das águas. Por isso, em algumas Igrejas orientais, a festa da epifania está também associada ao batismo do Senhor e ao milagre de Caná.
Nota-se que a temática do nascimento está estreitamente vinculada a estas festas do Natal e da Epifania. Seja o nascimento do verdadeiro Sol Invencível, Jesus Cristo, Deus encarnado, seja o nascimento dos cristãos pelo batismo. Com o nascimento do ano-novo civil, as festas natalinas encontram terreno fértil para a vivência de um tempo novo, marcado pela presença do Deus nascido em Belém, notícia sempre nova e atual para os homens e as mulheres de todos os tempos.

Advento: uma preparação para esses festejos

O tempo do Advento nasce no Ocidente como uma preparação para o Natal. Sua origem é diversificada, tendo em cada região (Espanha, França, Itália) uma maneira própria de preparação para o Natal. No Oriente não se observa um processo semelhante. No rito sírio, celebram-se as cinco (ou quatro, conforme a região) semanas das anunciações e, no rito bizantino, comemora-se a memória dos patriarcas do Antigo Testamento, no domingo prece¬dente ao Natal.
As primeiras noticias do Advento no Ocidente vêm da Espanha e da França (Gália). Na Espanha, já no século IV, por influência do Oriente, o Advento aparece com um aspecto ascético (ascese: prática relativa aos jejuns e orações) em vista do batismo na festa da Epifania. Também na França (século V) se fala em jejum como meio de preparação para o Natal. Isso se dava durante a quaresma de São Martinho, que se iniciava no dia 11 de novembro. É na Itália, entretanto, que aparece testemunhos do tempo do Advento mais ligado ao mistério do nascimento do Senhor. Nesta tradição, oriunda de Ravena, o aspecto ascético penitencial dá lugar ao sentido teológico e espiritual do tempo da espera, o Advento.
Tanto o aspecto escatológico (tratado sobre os fins últimos do homem), que tem a ver com os acontecimentos últimos e derradeiros da vida e que se refere à segunda vinda de Cristo, quanto o aspecto histórico, da encarnação do Verbo na primeira vinda, estão presentes em todo esse percurso histórico do Advento. A reforma do Concílio Vaticano II tratou de considerar a ambos, associando os dois primeiros domingos à segunda vinda, em continuidade ao ano litúrgico que findou e os dois últimos domingos do Advento associados à primeira vinda do Senhor, celebrada no Natal.

continua...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Origem do Natal (part 1)


Tudo começou com o domingo. Os cristãos se reuniam no dia do Senhor. Um dia tão importante que guardava em si (e ainda guarda!) todos os aspectos da vida cristã. É como diz a música: dia de reza, de festa, de ceia, de entrega, de espera... O domingo ficou sendo, em todos os tempos, o dia mais importante da semana para os cristãos. Muito tempo se passou e, como, uma célula embrionária, dele foram nascendo outras comemorações, como por exemplo, a comemoração anual da Páscoa. Outras festas foram-se acoplando a essa comemoração única e compondo, num processo longo e até complicado, o que entendemos hoje por ano litúrgico. Dentro desse cenário, por volta do século IV nasceu a comemoração do Natal. Foi assim...

Uma origem pagã

O imperador de Roma, Aureliano, lá pelo século III, oficializou a festa pagã do culto ao Sol. Era uma maneira de combater o cristianismo, que, como se sabe, ainda não era bem¬ aceito. A grande festa desse culto pagão era feita no dia 25 de dezembro, por causa de um fenômeno natural conhecido como solstício de inverno. O que acontecia era o seguinte: os dias ficavam curtos e as noites, longas, e o sol quase desaparecia no céu. Nessa data, no entanto, o sol voltava a aparecer, e os dias voltavam a ficar mais longos e as noites, mais curtas. A luz vencia as trevas. Os pagãos davam o seguinte nome para essa festa: Nata/is (solis) invicti, ou seja, "O nascimento do sol invencível". A Igreja em Roma, para afastar os fiéis das festas pagãs, deu um significado novo para essas comemorações: o verdadeiro Sol Invencível é Jesus. É ele o Sol Nascente que veio visitar o seu povo (Lc 1, 78). Foi ele quem venceu a noite escura da morte com sua ressurreição! Junte-se a isso o fato de que, na mesma época, a Igreja lutava contra as falsas doutrinas sobre Jesus. Havia pessoas dizendo que Jesus não era Deus, ou que a natureza divina de Jesus absorvia a natureza humana. Outros ainda diziam que as duas naturezas eram confusas. Essas falsas doutrinas (heresias) exigiram da Igreja formulações rápidas e precisas sobre essa grande questão de fé: Deus se fez humano para nos salvar. Essa resposta veio nos famosos Concílios de Nicéia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia, que cuidaram de assegurar a fé na encarnação do Verbo. A festa do Natal também serviu de base para difundir a verdadeira doutrina sobre a divindade e a humanidade de Jesus Cristo.

contunua...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Ano Liturgico


Esta formação q estou disponibilizando, foi uma formação preparada por mim, para a pastoral liturgica da nossa paróquia, espero que gostem...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

I Encontro Diocesano de Coroinhas

Tudo estava correndo muito bem, quando um imprevisto aconteceu na hora do almoço; Devido a um mal entendido o almoço não deu pra todos e então tivemos que esperar a segunda remessa chegar, e enquanto isso o jeito foi dançar pra enganar a fome....
confira o video:

I Encontro Diocesano de Coroinhas

Aconteceu neste domingo, dia 06 de novembro de 2011 em Barbalha, no Salão Paróquial da igreja Matriz de Santo Antonio.

Foi um momento de muita alegria, pois há muito esperávamos por um encontro em que pudesse reunir todos os coroinhas atuantes em nossa Diocese de Crato.
Confira abaixo as fotos:

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Horas Canônicas


Em latim: (Divinum Officium) são antigas divisões do tempo, desenvolvidas pelo Cristianismo, que serviam como diretrizes para as orações a serem feitas durante o dia.

A prática das orações diárias surgiu da prática judaica de recitar orações em horas fixas do dia. Essa prática foi passada para os Apóstolos, com diferentes práticas surgindo em diferentes lugares. Quando a vida monástica se espalhou pela Europa, a prática de horas de oração específicas e formatos litúrgicos especiais se tornou padronizada.

Já bem estabelecidas no século IX, essas práticas diárias consistiam de oito preces diurnas e três (ou quatro preces noturnas (vigílias). A prática ainda é observada por muitas Igrejas, incluindo a Católica, a Ortodoxa e a Igreja Anglicana. Essas horas canônicas são as Matinas, Prima (hoje, Laudes), Terça, Sexta, Noa, Vésperas e Completas. Terça (9h), Sexta (12h) e Noa (15h) evocam cada uma um acontecimento do Evangelho ou dos Atos dos Apóstolos.

Matinas: ofício da leitura.

Laudes: "Segundo uma venerável tradição de toda a Igreja, as Laudes, como oração da manhã, e as Vésperas, como oração da tarde, constituem como que os dois pólos do Ofício cotidiano. Sejam consideradas como as horas principais e como tais sejam celebradas" (SC n. 89a.). Esse louvor da manhã consagra os primeiros momentos do dia a Deus. Após as trevas da noite, renasce um novo dia, lembrando a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, "luz verdadeira que ilumina todo homem" (João 1:9) e "Sol de justiça que nasce do Alto" (Lucas 1:78). Por isso se inseriu o Cântico de Zacarias (Benedictus) nesta hora canônica, pois uma de suas tônicas é a glorificação do Senhor que obteve a vitória sobre a morte.

Terça (09:00): recorda a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos reunidos com Maria no cenáculo (Atos 2:15). Conforme Marcos 15:25, é a hora da crucificação de Jesus.

Sexta (12:00): lembra a hora em que Pedro saiu no terraço para rezar e teve uma visão. Conforme Mateus 27:45, é a hora da agonia de Cristo na Cruz.

Noa (15:00): lembra a oração de Pedro e João no Templo, onde Pedro curou o paralítico,conforme Atos 3:1. Lembra também a morte de Jesus na Cruz, segundo Mateus 27:46

Vésperas: As Vésperas recebem seu nome do astro luminoso Vésper (Vênus), que começa a brilhar logo que caem as trevas da noite. Celebradas à tarde, ao declinar do dia, conclui o dia e dá início à noite, agradecendo a Deus os dons por ele recebidos naquele dia. Elas lembram também que o cristão deve cultivar a esperança da vinda definitiva do Reino de Deus, que se dará no fim da jornada deste mundo, quando habitará a Jerusalém celeste, onde não se precisará mais da lâmpada nem da luz do sol. Os cristãos celebram as Vésperas, repetindo com os discípulos de Emaús: "Permanece connosco, pois cai a tarde e o dia já declina" (Lucas 24:29). O Ofício de Leituras pode ser celebrado a qualquer hora desde o anoitecer até o fim do dia seguinte. A característica desse Ofício é que nele podem os cristãos escutar mais longamente a Palavra de Deus e ter contato com os autores de espiritualidade tanto antigos como modernos, além de diversos documentos da Igreja.
Completas: deve-se rezar antes do repouso da noite. Nesse momento, faz-se um ato penitencial pelas faltas cometidas naquele dia e a salmódia exprime a confiança no Senhor: o sono da noite, que lembra o sono da morte, leva o cristão a se entregar e abandonar-se ao Senhor antes do repouso noturno.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 30 de julho de 2011

A santa Missa


Jesus quis deixar para a Igreja um sacramento que perpetuasse o sacrifício de sua morte na cruz. Por isso, antes de começar sua paixão, reunido com seus apóstolos na última ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia, convertendo pão e vinho em seu próprio corpo vivo, e o deu de comer, fez partícipes de seu sacerdócio aos apóstolos e mandou-lhes que fizessem o mesmo em sua memória.

Assim a Santa Missa é a renovação do sacrifício reconciliador do Senhor Jesus. Além de ser uma obrigação assistir à Santa Missa aos domingos e feriados religiosos de preceito -a menos que esteja impedido por uma causa grave-, é também um ato de amor que deve brotar naturalmente de cada cristão, como resposta agradecida frente ao imenso dom que significa que Deus se faça presente na Eucaristia.

A Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, mas sem derramamento de sangue, pois agora Jesus Cristo encontra-se em estado glorioso.
Somente os sacerdotes podem celebrar a Santa Missa, pois somente eles podem atuar personificando a Cristo, cabeça da Igreja.

Os fins pelos quais se oferece a Santa Missa são quatro: adorar a Deus, agradecer por seu benefícios, pedir-lhe dons e graças, e para a satisfação por nossos pecados.
A Eucaristia é também banquete sagrado, no qual recebemos a Jesus Cristo como alimento de nossas almas.

A Comunhão é receber a Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia; de maneira que, ao comungar, entra em nós mesmos Jesus Cristo vivo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,com seu corpo, sangue, alma e divindade.

domingo, 3 de julho de 2011

O Rituale Romanum (Ritual Romano em latim) - Exorcismos


O Rituale Romanum (Ritual Romano em latim) é um livro litúrgico que contém todos os rituais normalmente administrados por um padre, incluindo o único ritual formal para exorcismo sancionado pela Igreja Católica Romana. Além do exorcismo de demônios e espíritos, esse manual de serviço para padres também contém instruções para o exorcismo de casas e outros lugares que se acredita estarem infestados por entidades malignas.

Escrito no ano de 1614 durante o papado do Papa Paulo V, o Rituale Romanum alertava os padres contra realizar os ritos de exorcismo em indivíduos que não estejam realmente possuídos. Mas com o avanço da ciência médica que podia diagnosticar com maior precisão doenças tanto físicas quanto mentais, os casos de possessão real – demoníaca (extremamente rara) e espiritual (comum) – tornaram-se muito mais difíceis de determinar. Muito do que se acreditava ser possessão demoníaca agora é diagnosticado como sendo esquizofrenia, paranóia, distúrbio de múltipla personalidade, disfunções sexuais, histeria, e outras neuroses resultantes de obsessões e terrores da infância. Desde sua publicação inicial no século XVII, o manual permaneceu inalterado até 1952, quando duas pequenas alterações no texto do ritual do exorcismo foram feitas.

Essas revisões mudaram, por exemplo, o texto em uma linha que dizia "sintomas de possessão são sinais da presença do demônio" para "sintomas de possessão podem ser sinal de demônio". Em outra sentença original, referia à pessoas sofrendo de condições além da possessão demoníaca ou espiritual como "aqueles que sofrem de melancolia ou outras enfermidades", e foi modificada para "aqueles que sofrem de enfermidades, particularmente enfermidades mentais". Essas modificações refletem claramente algumas das mudanças dramáticas pelas quais passou a Igreja Católica Romana, assim como passou o pensamento de muitos cristãos contemporâneos, que acreditam que possessões demoníacas e exorcismo são poucos mais que besteiras supersticiosas da Idade das Trevas. Elas também nos fazem pensar, então, quantas centenas ou talvez quantos milhares de homens, mulheres e crianças que sofriam de doenças mentais foram submetidos desnecessariamente a rituais de exorcismo no passado.

Ainda há alguns padres, em números cada vez menores, que continuam a acreditar na existência de possessão demoníaca e enumeram sinais que indicam sua presença. De acordo com esses membros do clero, se um indivíduo demonstra habilidades paranormais, manifesta força física sobre-humana e, principalmente, fala em línguas, então ele pode ser um candidato para o ritual de exorcismo. A Igreja pode considerar esse indivíduo possuído quando os sintomas citados anteriormente são acompanhados de repulsa extrema por objetos sagrados. Um padre treinado na expulsão de demônios e espíritos malignos é então convocado e, somente após receber permissão de um bispo, pode realizar o centenário ritual do exorcismo.

Exorcistas raramente ou nunca trabalham sozinhos. Normalmente são auxiliadas por, no mínimo, três outras pessoas. Uma delas é geralmente um padre mais jovem e menos experiente que está ou esteve sob treinamento para realização de exorcismos. Seu papel central é continuar o exorcismo e assumir o ritual, caso o exorcista fique muito fraco para continuar ou se ele morrer. A segunda pessoa que serve de assistente para o exorcista é, na maioria dos casos, um médico cuja responsabilidade é administrar qualquer medicação ou tratamento que a vítima da possessão precise, pois sob nenhuma circunstância o exorcista pode fazer isso. A terceira pessoa é tradicionalmente um homem parente da pessoa possuída – normalmente o pai, irmão ou marido. Em alguns casos pode ser um amigo de confiança da família. Mas, em qualquer caso, é imperativo que esteja em boas condições de saúde e seja forte – tanto física como mentalmente. Se a pessoa possuída é uma mulher, muitos exorcistas providenciam que outra mulher esteja presente durante o ritual para evitar escândalos.

Antes de realizar o ritual do exorcismo, é costumeiro que o padre faça uma boa confissão e seja absolvido de todos os seus pecados para o caso de o espírito ou demônio que ele enfrentará tente usá-los contra ele durante o ritual. Ele então veste os trajes necessários para os padres exorcistas (um sobrepeliz e um sudário púrpura) e inicia o ritual. Durante o exorcismo, certas orações prescritas, tais como o Pater Noster (o Pai-Nosso), as Litanias dos Santos e o Salmo 54, são recitadas sobre o individuo possuído, freqüentemente em latim, uma vez que se acredita que as orações são mais eficientes quando recitadas nessa antiga linguagem. Ao longo dessas recitações, o exorcista tradicionalmente faz o sinal-da-cruz, lê as escrituras e, às vezes, coloca suas mãos sobre a vítima. Ele também exige que o espírito maligno ou demônio que possuiu a pessoa revele seu nome e natureza, sucumba ao Filho de Deus e deixe sua vítima humana em paz. Quando o espírito maligno ou demônio finalmente parte, o exorcista reza a Jesus Cristo e pede que ele conceda sua divina ajuda e proteção à pessoa, que normalmente não retém memórias claras de sua possessão demoníaca ou do exorcismo. Se, todavia, o ritual de exorcismo não é bem-sucedido em expulsar o espírito maligno ou demônio de sua vítima, ele é então realizado repetidamente até que a entidade deixe o local. Isso pode levar horas, dias ou até mais tempo.

domingo, 26 de junho de 2011

O milagre Eucarístio - Corpus Christi


O Milagre Eucarístico de Lanciano, ocorreu no século VIII, na cidade italiana de Lanciano - antigamente chamada de "Anciano".

Viviam no mosteiro de São Legoziano os "monges de São Basílio". Um deles, que se sentia atormentado pela dúvida na crença católica da transubstanciação, segundo a tradição, durante uma missa, viu a hóstia, no momento do ato da consagração, converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo. A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.

Após uma série de análises e constatações, o parecer foi publicado em "Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório", 1971, fasc. 3, Grafiche Meini, Siena, dizendo que:

•A carne é carne verdadeira.
•O sangue é sangue verdadeiro.
•A carne seria do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
•A carne e o sangue seriam do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
•No sangue teriam sido encontrados, além das proteínas normais, os minerais cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no sangue teriam sido encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa viva.
•A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituiria um fenômeno extraordinário.


Supõe-se que o sangue "AB" é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário. Este tipo de sangue é muito comum no povo Judeu (Em Israel, tipos sangüíneos AB+ a AB- somam aproximadamente 8% da população. Outro fato interessante é que os cinco fragmentos, ao serem pesados têm exatamente o mesmo peso, não importa a combinação com que se pese. Por exemplo, tanto faz pesar um, dois ou todos fragmentos juntos, eles têm o mesmo peso.

O Milagre Eucarístico de Lanciano é considerado um dos mais famosos milagres eucarísticos relatados pela Igreja Católica, porém não é o único: aproximadamente 130 milagres eucarísticos foram relatados.


fonte: internet

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tríduo Pascal


O espírito quaresmal nos encaminha para a Semana Santa, que precede a Páscoa.

Na segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa, a Igreja prepara-se para o Tríduo Pascal, contemplando o Servo sofredor. Nesse período, aparecem como figuras eloquentes, Maria, a Mãe de Jesus, Maria Madalena, que perfuma o corpo do Senhor, Pedro e Judas.

Na liturgia romana o Tríduo Pascal é ponto culminante: "não se trata de um tríduo preparatório para a festa da Páscoa, mas são três dias de Cristo crucificado, morto e ressuscitado. Tem início na celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa, na missa vespertina, terminando com o domingo de Páscoa". São dias dedicados a celebrações e orações especiais.

Na Quinta-feira Santa comemoramos a última Ceia da páscoa hebraica que Jesus fez com os 12 apóstolos antes de ser preso e levado à morte na cruz. Durante esta ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio Cristão, prefigurando o evento novo da Páscoa cristã que haveria de se realizar dois dias depois.

O Cordeiro pascal a partir dessa ceia, é Ele próprio, que se oferece num voluntário sacrifício de expiação, de louvor e de agradecimento ao Pai, mareando assim a definitiva aliança de Deus com toda a humanidade redimida do poder do maligno e da morte.

A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos: o pão e o vinho, a carne e o sangue, o Corpo e o Espírito de Jesus, inseparavelmente unidos e separados, sinal misterioso ao mesmo tempo de vida e de morte.

Esse evento do mistério de Jesus é também profecia e realização do primado do amor e do serviço na sua vida e na dos que crêem, o
que se tornou manifesto no gesto do lava-pés.

Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória. Ao término da liturgia eucarística, tiram-se as toalhas do altar-mor para indicar o abandono que o Senhor vai encontrar agora; a santa Eucaristia, que não poderá ser consagrada no dia seguinte, é exposta solenemente com procissão interna e externa a igreja e a seguir recolocada sobre o altar da Deposição até a meia-noite para adoração por parte dos fiéis.

Na Sexta-feira Santa a Igreja não celebra a Eucaristia. Recorda a Morte de Cristo por uma celebração da Palavra de Deus, constando de leituras bíblicas, de preces solenes, adoração da cruz e comunhão sacramental.

A noite do Sábado Santo é a "mãe de todas as vigílias", a celebração central de nossa fé, nela a Igreja espera, velando, a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.

A liturgia da Noite Pascal tem as seguintes partes: Celebração da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Batismal e Liturgia Eucarística.

O Tríduo Pascal termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Na verdade o Cristo ressuscitou, aleluia! A ele o poder e a glória pêlos séculos eternos.

Uma feliz e abençoada Páscoa!

Pe. Ademir Gonçalves, C.Ss. R.

terça-feira, 22 de março de 2011

Grupo de Coroinhas São Tarcísio - 10 Anos

O Grupo de coroinhas São Tarcísio da Paróquia Nossa SEnhora de Lourdes, comemora neste Mês de Março 10 anos de serviço ao Senhor na Liturgia;eé com grande alegria que lhes enviamos esta memsagem, não somente para nós, mas a todos áqueles que secomprometem com o serviço ao Senhor no altar.

“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não foi vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constitui para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça.” (João 15, 15-16)

Amigos e irmãos em Cristo, a nossa maior alegria é, enquanto servos de Deus que somos, podermos ouvir do próprio Jesus estas encantadoras palavras, que nos anima e nos fortalece na caminhada.E é essa força vinda do Espírito Santo que nos fez perseverar durante estes dez anos que hoje, em comunhão com a comunidade que nos acolheu, celebramos.
São 10 anos de muita garra e serviço. Nossas mãos, mesmo que as vezes cansadas mantiveram-se sempre postas, manifestando a nossa entrega e o nosso serviço. E é com essa vontade que estamos nesse dia comemorando este aniversário da maneira que mais nos agradar: Servindo.

A recompensa por toda nossa dedicação, ainda que não esperemos, vem. E quem nos dará é o próprio Senhor que nos convocou. A boa notícia é que já estamos recebendo esta recompensa, e a prova disso são esses anos todos. Mesmo com as dificuldades, perseveramos e não deixamos morrer esse dom em nós.

Resta-nos somente agradecer a Deus esse dom e colocarmos diante Dele, pelo intermédio de Nossa Senhora e de São Tarcísio, o nosso pedido de força, para que continuemos essa missão de prepararmos o altar do senhor, de onde vem nossa própria Salvação.

Parabéns a você coroinha,pelo seu sim ao serviço e a Deus!


Paróquia Nossa Senhora de Lourdes
Igreja de São Miguel

domingo, 6 de março de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

História da Nossa Paróquia ( N.Srª de Lourdes - igreja de São Miguel)


Segundo os livros de tombamento, a paróquia de Nossa Senhora de Lourdes foi instituída no dia 1º de Maio de 1958, pelo então bispo diocesano Dom Francisco de Assis Pires. No entanto, a cerimônia litúrgica da bênção oficial se deu em 4 de Outubro. Sendo a Primeira Paróquia de Juazeiro, depois da de Nossa Senhora das Dores. Teve como seu primeiro vigário o padre Antônio Onofre de Alencar, que foi empossado em 29 de Setembro do mesmo ano.

No dia 10 de Outubro de 1958 foi erigida a via-sacra da Igreja, pelo frade capuchino Frei Egídio. Em 12 de Outubro aconteceu a primeira cerimônia da crisma, tendo 720 pessoas crismadas, pelo então bispo Dom Vicente de Araújo Matos. A sede provisória ficou sediada na Capela de São Miguel fundada pelo Padre Cícero, próximo ao hospital São Lucas.

Em 12 de Maio de 1959, teve início a construção da igreja de São Miguel que passou a sediar em definitivo a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

A primeira festa de Nossa Senhora de Lourdes foi comemorada em 8 de Dezembro de 1958, segundo decreto da diocese, que coincidia com a data da festa da Imaculada Conceição, data esta transferida para o mês de Fevereiro - mês das aparições em Lourdes.

Em 24 de Março de 2002, foi lançada a pedra fundamental da nova igreja, pelo então administrador paroquial Padre Sebastião Pedro do Nascimeto, tendo sido iniciada a construção em 1º de Junho desde mesmo ano. No dia 24 de Março de 2005 foi celebrada a primeira missa no novo templo.

Sacerdotes que ja passaram por nossa Paróquia:
Padre Cícero Romão Batista (fundador da 1ª capela de São Miguel com participação de padre Manoel.
Monsenhor Lima;
Monsenhor Joviano Barreto;
Padre Pedro Esmeraldo (que faleceu na hora da celebração);
Padre Cícero Coutinho;
Padre Orlando (cooperador da Matriz na Capela de São Miguel);
Padre Silvino;
Padre Antônio Onofre de Alencar.
Padre Sebastião Pedro do Nascimento
Padre Francisco Luis dos Santos (atual)

Com a nova administração do Pe. Francisco Luiz dos Santos, a nossa paróquia continua crescendo, tendo como desafio a construção do Centro de Pastoral Monsenhor Onofre de Alencar, para assim, acomadoar melhor as diversa pastorais em nossa paróquia...


Fonte:Wikipedia

domingo, 16 de janeiro de 2011

FESTA DA PADROEIRA NOSSA SENHORA DE LOURDES


TEMA: Com Maria peregrina e missionária do Pai caminhamos rumo ao Centenário
DIA 01/02/11 - TERÇA-FEIRA
ABERTURA 18:30h - Hasteamento da bandeira e missa presidida por Pe. Francisco Luiz.
DIA 02/02/11 - QUARTA-FEIRA
05:30h - Caminhada para o Setor I - Rua João Benjamin 304 - Residência de Cicera de Araujo.
06:00 h - Missa no Setor I.
18:00h - Procissão do Setor I para Igreja.
18:30h - Novena e missa na Paróquia presidida por Pe. Marques (Basílica).
APOIO: Apostolado da Oração, Coroinhas Crisma, Eucaristia e Talyta Kun.
DIA 03/02/11 - QUINTA-FEIRA
05:30h - Caminhada para O Setor II, Rua Machado de Assis, 330 - Residência de Rosa do Nascimento Marques.
06:00h - Missa no Setor II.
18:00h - Procissão do Setor II para Igreja.
18:30h - Novena e Missa na Paróquia presidida por Dom. Fernando Panico.
APOIO: Apostolado da Mãe Rainha, Bandinha e Infância Missionária.
DIA 04/02/11 SEXTA FEIRA
05:30h Caminhada para o Setor III, Rua Manoel Lourenço 100 Residência de Antonio Lourenço e Maria Targino
06:00h Missa no Setor III
18:00h Procissão do Setor III para a Igreja
18:30h Novena e Missa na Paróquia presidida por
Pe. Valdênio Nergino (São João Bosco)
APOIO: Mães Cristas, Fonte de Vida e MECE
DIA 05/02/11 SABADO
05:30h Ofício da Imaculada Conceição
06:00h Missa na Paróquia
17:00h Missa na Paróquia
18:30h Novena dirigida pelo diácono Paulo e Missa na Paróquia presidida pelo Pe. Francisco Luiz dos Santos.
APOIO: Pastoral da Criança, Javé Yiré Filhas de Maria e COMUNIDADES RURAIS: Taquari, Umari, Espinho, Várzea da Ema, Junco, Jurema, Santo Antonio, Porções, Amaro Coelho ,São Gonçalo, Sussarana Moleque, Cachoeira, Cachoeirinha ,Catolé e Sabia
DIA 06/02/11 DOMINGO
06:00h Ofício da Imaculada Conceição
06:30h Missa na Paróquia
09:00h Missa dos Enfermos Organização Pastoral da Saúde
17:00h Missa na Paróquia
18:30h Novena dirigida pelo diácono Lula e Missa na Paróquia presidida pelo Pe Francisco Luiz dos Santos
APOIO: Pastoral Familiar, Nova Aliança e Sal da Terra
DIA07/02/11 SEGUNDA FEIRA
05:30h Caminhada para o Setor IV, Rua São Francisco 1295 Residência de Manoel Dantas de Melo e Zenith Clemente Dantas
06:00h Missa no Setor IV
18:00h Procissão do Setor IV para Paróquia
18:30h Novena e missa na Paróquia presidida pelo Pe Ranilson(N Sra. Aparecida)
APOIO: Dízimo, Grupo Vida Nova e Grupo do Terço
DIA 08/02/11 TERCA FEIRA
05:30h Caminhada para o setor V, Rua Boa Vista, 483 Residência de Jose Pinheiro e Marra Viana
06:00h Missa no Setor V
18:00h Procissão do Setor V para Paróquia
18:30h Novena e Missa na Paróquia presidida pelo Pe Donizete (São João Bosco Crato)
APOIO: ECC, Legião de Maria e Terço dos Homens
DIA 09/02/11 QUARTA FEIRA
05:30h Caminhada para o Setor VI, na Av. Dr. Floro 1041 Residência de Marra Carmélia Soares
06:00h Missa no Setor VI
18:00h Procissão do Setor VI para Paróquia
18:30h Novena e Missa na Paróquia presidida pelo Pe Leonardo (Paróquia Menino Jesus de Praga)
APOIO: CAFAC, Virgem de Fátima e Irmãos do Santíssimo Sacramento
DIA 10/02/11 QUINTA FEIRA
05:30h Caminhada para o Setor VII, Rua da Conceição 902 Residência de Jose Carlos e Maria do Socorro da Silva
06:00h Missa no Setor VII
18:00h Procissao para Paroquia
18:30h Novena e Missa na Paróquia presidida pelo Pe Francisco Luiz dos Santos
APOIO: Pastoral da Juventude e ANAWIN
DIA 11/02/11 SEXTA FEIRA
09:00h as 15:00h Adoração ao Santíssimo Sacramento
16:00h Terço Mariano
17:00h Procissão de encerramento da festa pelas ruas: São Benedito, Cruzeiro, Santa Isabel, Seminário, da Luz, Conceição e São Benedito
(Igreja) encerrando se assim com a missa solene na Paróquia presidida pelo Pe Edmilson Ferreira Neves
PARTE SOCIAL: QUERMESSE TODAS AS NOITES
ANIMAÇAO TODAS AS NOITES : RESPONSÁVEIS: Fátima Aquino e ValdÍzia
02/02/2011 Itamar composicao Ill
03/02/2011 Grupo Fonte de Vida
04/02/2011 Maria Luiza grav. seu 1º DVDc/ part. de Luiz Fidelis, Cicel Hermano Morais Wellington Costa...
05/02/2011 Banda Arquivo
06/02/2011 Fabio Carneirinho
07/02/2011 Grupo Bandinha
08/02/2011 Grupo de Elizeu
09/02/2011 Grupo Nova Unção
10/02/2011 Antonio do Teclado
11/02/2011 Sal da Terra

01/02/2011 TERCA FEIRA - Apos a Santa Missa
apresentacao dos candidatos(as) a rei: DAVID DE SOUSA BEZERRA DE MENEZES e JoAo MARCOS TAVARES PANTONET
rainha: MARlA REBECA ARAUJO GARCIA e MAISA MIZZY FEITOSA COUTINHO RODRIGUES
09/02/2011 - QUARTA FEIRA - Apos a Santa missa sorteio da rifa no altar monumento ao lado da Paróquia.
10/02/2011 - QUINTA FEIRA -Apos a Santa Missa o resultado dos reis e rainhas.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ouro, Incenso e Mirra.

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém... E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra." (MT 2,1.11)


O ouro, riqueza visível, representa o que se possui e ainda mais, o que se é em relação ao próprio valor.

O incenso, invisível como Deus, representa o desejo de cada um. Quando queima, sobe ao céu, imagem de da oração que incessantemente o homem religioso eleva ao céu para viver uma vida feliz e serena.

A mirra cura as feridas mas preserva também da corrupção. Representa a tutela que cada um tem de si e a defesa das próprias fragilidades. Em suma representa a nossa humanidade.

O que é Epifania?


A palavra “Epifania” oriunda do Grego significa “aparição ou manifestação”, ou seja, a manifestação ou aparição de Jesus as nações, quando o filho do Criador dá-se a conhecer através dos Reis Magos.

Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira Epifania. A adoração por parte dos Reis Magos simboliza “Jesus salvador da humanidade.

A festa da Epifania do Senhor que em sua origem era no dia 06 de janeiro após a mudança do Calendário Litúrgico passou a ser celebrada no segundo domingo após o Natal.

O que celebramos hoje na liturgia manifesta e revela, de muitas formas, que Deus veio ao mundo num corpo humano, para que os homens, mergulhados nas trevas de todas as maldades, não perdessem por ignorância o que só puderam alcançar e possuir pela graça. Aquele que quis nascer para nós não quis ser ignorado por nós. Os magos o procuravam escondido resplandecente nos astros, e o encontraram envolto em panos na manjedoura. Os magos finalmente contemplaram maravilhados, no presépio, o céu na terra, Deus no homem, na pequenez de uma criança, aquele que o universo não pode conter. Vendo-o, proclamam sua fé e não discutem, oferecendo-lhe místicos presentes sempre explicados: incenso oferecido a Deus, ouro ao rei e mirra ao que haveria de morrer. Assim os povos pagãos tornaram-se os primeiros chamados, porque a fé dos magos deu início à fé de todos os povos. (CNBB- Cardeal Geraldo Majella Ângelo).