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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Origem do Natal (part 1)


Tudo começou com o domingo. Os cristãos se reuniam no dia do Senhor. Um dia tão importante que guardava em si (e ainda guarda!) todos os aspectos da vida cristã. É como diz a música: dia de reza, de festa, de ceia, de entrega, de espera... O domingo ficou sendo, em todos os tempos, o dia mais importante da semana para os cristãos. Muito tempo se passou e, como, uma célula embrionária, dele foram nascendo outras comemorações, como por exemplo, a comemoração anual da Páscoa. Outras festas foram-se acoplando a essa comemoração única e compondo, num processo longo e até complicado, o que entendemos hoje por ano litúrgico. Dentro desse cenário, por volta do século IV nasceu a comemoração do Natal. Foi assim...

Uma origem pagã

O imperador de Roma, Aureliano, lá pelo século III, oficializou a festa pagã do culto ao Sol. Era uma maneira de combater o cristianismo, que, como se sabe, ainda não era bem¬ aceito. A grande festa desse culto pagão era feita no dia 25 de dezembro, por causa de um fenômeno natural conhecido como solstício de inverno. O que acontecia era o seguinte: os dias ficavam curtos e as noites, longas, e o sol quase desaparecia no céu. Nessa data, no entanto, o sol voltava a aparecer, e os dias voltavam a ficar mais longos e as noites, mais curtas. A luz vencia as trevas. Os pagãos davam o seguinte nome para essa festa: Nata/is (solis) invicti, ou seja, "O nascimento do sol invencível". A Igreja em Roma, para afastar os fiéis das festas pagãs, deu um significado novo para essas comemorações: o verdadeiro Sol Invencível é Jesus. É ele o Sol Nascente que veio visitar o seu povo (Lc 1, 78). Foi ele quem venceu a noite escura da morte com sua ressurreição! Junte-se a isso o fato de que, na mesma época, a Igreja lutava contra as falsas doutrinas sobre Jesus. Havia pessoas dizendo que Jesus não era Deus, ou que a natureza divina de Jesus absorvia a natureza humana. Outros ainda diziam que as duas naturezas eram confusas. Essas falsas doutrinas (heresias) exigiram da Igreja formulações rápidas e precisas sobre essa grande questão de fé: Deus se fez humano para nos salvar. Essa resposta veio nos famosos Concílios de Nicéia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia, que cuidaram de assegurar a fé na encarnação do Verbo. A festa do Natal também serviu de base para difundir a verdadeira doutrina sobre a divindade e a humanidade de Jesus Cristo.

contunua...

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