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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como Nasceu a Bíblia - II Parte

OS PRIMEIROS REIS: SAUL, DAVI E SALOMÃO

 

Quando esse método e defesa se mostra fraco, sobretudo contra os fortemente armados filisteus, o povo pede ao juiz e profeta Samuel um rei, que tenha um exército permanente, mas por isso também alçará tributo (Sm 8). O primeiro rei (das tribos do norte) é Saul. Depois dele, vem Davi (mais ou menos 1000 a.C), que governa sobre o norte (Israel) e o sul (Judá). Seu sucessor Salomão constrói o templo de Jerusalém. Reina com muito luxo e muitos impostos; por isso, na sua morte, as tribos do norte separam-se do sul (1Rs 12).


O REINO DIVIDIDO. O REINO DO NORTE (ISRAEL). OS ASSÍRIOS

O primeiro rei do norte é o rebelde Jeroboão I. Um dos seus sucessores, Amri, constrói Samaria como nova capital. Seu filho Acab lhe sucede no trono.  No tempo deles atuam os profetas Elias, Eliseu e Miquéias de Jemla. Outro sucessor, Jeroboão II, é contemporâneo dos profetas Oséias e Amós. Em 722 a.C, os assírios, novos “donos do mundo”, invadem Samaria e deportam os samaritanos para outras regiões de seu império (2Rs 17).


O REINO DO SUL (JUDÁ)

No sul perpetua-se a linhagem de Davi. O sucessor de Salomão e Roboão. Mas o sul só ganha importância com o rei Josafá, que se une a Acab na luta contra os arameus (sírios), no século 8º a.C. Quando o norte é submetido pelos assírios, vemos surgir os profetas no sul (Miquéias de Morasti e Isaías), no tempo do rei Acaz. Seu sucessor, Ezequias, tenta uma reforma religiosa, mas vira vassalo dos assírios. Só meio século depois, o rei Josias (por volta de 620 a.C) realizará uma reforma significativa: acaba com os “lugares altos” no interior e concentra todo o culto e o sacerdócio no templo de Jerusalém. Essa reforma á chamada a “reforma deuteronomista”, porque relacionada com o primeiro esboço do livro do Deuteronômio (ver 2Rs 22-23). Por esse tempo atuam os profetas Jeremias e Sofonias. Jeremias insiste junto aos sucessores  de Josias (Joaquim, Jeconias e sedecias) para que não façam pactos com os egípcios, mas aceitem o poder de fato que agora está com os babilônios.

 

OS BABILÔNIOS. O EXÍLIO BABILÔNICO

De fato, em 597 o rei da Babilônia, Nabucodonosor, faz uma expedição punitiva contra Jerusalém e leva o rei Jeconias e seus partidários para a Babilônia (1ª deportação para o Exílio babilônico; 2Rs 24). Quando em 586 seu sucessor Sedecias comete o mesmo erro, os babilônios destroem o templo e levam o rei e sua gente (2ª deportação; 2Rs 25). Os profetas dos exilados são Ezequiel e um longínquo discípulo de Isaias (o “segundo Isaias”). O Exílio dura até 538, quando Ciro, rei da Pérsia, depois de vencer os babilônios, se torna o novo “dono do mundo” e decreta a liberdade dos exilados (edito de Ciro: 2Cr 36,22-23).


continua na próxima postagem...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Como Nasceu a Bíblia?


Um meio para compreender melhor a Bíblia é ver como ela nasceu. Para isso conhecer a história do povo que a deu à luz. Sirva para isso a Linha do tempo da Bíblia, explicada a seguir.:


BREVE HISTÓRIA DO “POVO      DE DEUS” 


A Bíblia é uma história de amor: a história da lealdade de Deus para com o povo que Ele escolheu para testemunhar seu amor (Dt 7,7-8).

 

OS PATRIARCAS: ABRAÃO, ISAAC E JACÓ (ISRAEL)

        O povo da Bíblia chama-se a si mesmo “filhos (=descendentes) de Israel” (israelitas); os outros o chamam de “hebreus” (= gente desorganizado, nômades)... Israel é o neto de Abraão, o patriarca por excelência. Ligado à antiga cultura da Mesopotâmia, a Babilônia do tempo do rei Hamurabi (por volta de 1800 a.C), Abraão migra para a terra de Canaã (Israel – Palestina – Líbano) (Gn 12). Tem dois filhos: Ismael, do qual descendem os ismaelitas (os árabes) e Isaac, o pai de Jacó-Israel, o país dominante é o Egito. Para lá se dirigem, num momento de carestia, os doze filhos de Jacó – José e seus irmãos (Gn 47). É lá também que, depois da morte de José, vão conhecer a escravidão (Ex 1-5).

    

    ISRAEL ANTIGO. MOISÉS E O EXÔDO

   A história do Israel antigo começa com Moisés e o Exôdo. Graças ao líder Moisés (Ex 6), e com a ajuda de Deus, os “filhos de Israel” são libertados da escravidão, atravessando o mar vermelho (ou: dos Juncos), no qual o faraó do Egito e suas tropas afundam (Ex 15). Essa libertação significa que eles já não devem obediência ao faraó, mas sim, àquele que os libertou do Egito: Deus (“Javé”, por reverência chamado “o SENHOR”). Moisés estabelece uma “aliança” (pacto) entre “o SENHOR”, como soberano, e o “povo do SENHOR”, como vassalo (Ex 19-24). Para procederem conforme essa aliança, Moisés dá ao povo a “Lei” (“Torá”). Por isso, Moisés é considerado o primeiro dos profetas (testemunhas ou porta-vozes de Deus). Essa aliança implica a liberdade em relação a todos os outros senhores, também na “terra prometida”, Canaã, onde naquele tempo os vassalos locais roubam o povo para pagar tributos ao faraó. O povo de Deus é um povo livre.

JOSUÉ E OS “JUIZES”

Depois da morte de Moisés, Josué introduz o povo na terra  prometida e lidera a tomada de posse dessa “herança” (Js 1), renovando a aliança com o SENHOR (Js 24). As doze tribos (conforme o número de filhos de Jacó – Israel) se estabelecem em ambas as margens do rio Jordão. São governados por líderes locais, chamados “Juízes”, que presidem os conselhos dos anciãos. Em tempos de ameaças dos povos de Canaã e de outros estranhos, algum juiz pode reunir  as diversas tribos para se defenderem. É o que faz a juíza Débora (Js 4-5).



continua na proxima postagem....

 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Romaria dos Acólitos da Forania II

            Este dia foi muito especial para aqueles que foram ao Crato-CE em romaria para visitar-mos o Seminário São José, a Catedetral Nossa Senhora da Penha  e o Santuário Eucarístico, pois não foi simplesmente um passeio, mas sim um momento único na vidas daqueles que participaram, pois tivemos a oportunidade de adoramos o Nosso Amado Jesus. E creio eu que depois desse momento em nossa vidas tenho a certeza que Jesus confirmou ainda mais o seu Espírito em nossos corações afim de que realmente possamos "doar as nossa vidas para não ver ser profanada a sagrada Eucarístia" (S. Tarcísio).