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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pedofilia na Igreja Católica: a "grande dor" de Bento XVI


“Sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10,22)

É incrível como a mídia mostra os casos de pedofilia*, como se os padres da igreja católica fossem os únicos a cometerem tal atrocidade. No entanto, está mais que comprovado que 86% dos casos de pedofilia acontecem nos lares com alguém da própria família ou conhecidos.

Jamais um caso de pedofilia cometido por qualquer pessoa comum irá se tornar uma grande manchete; diferentemente é claro, se o mesmo caso for cometido por padres ou bispos da igreja católica, o qual será falado durante todos os dias em diversos noticiários.

Não é de se admirar que a igreja católica seja tão atacada como está sendo nos últimos tempos, pois se o próprio Cristo o Filho de Deus foi tentado, é claro que a sua igreja também será tentada. E é isso que o inimigo quer; derrubar esta instituição. “Mas ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12,12)

A nossa igreja não é formada por santos e muito menos por anjos, mas sim por homens, “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja: as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). É o que o inimigo vem tentando fazer a muito tempo, acabar com a igreja de Jesus, e o nosso dever como cristãos católicos é defender a nossa igreja e não nos escandalizarmos com tais notícias, mas sim rezarmos fervorosamente afim de que, sejamos fortes para não cairmos em tentação. “O ladrão vem senão para furtar, matar e destruir as ovelhas. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que tenham em abundância” (Jo 10,10).

Como católicos que somo devemos tomar uma posição correta em meio a tantos ataques a nossa igreja, é claro que não vamos aqui tentar fazer de conta que nada esta acontecendo, porém devemos aprender a não jogar pedras em nossa própria casa que é a nossa Santa e Pecadora Igreja Católica Apostólica e Romana, mas sim buscar compreendê-la, afinal de contas ninguém é perfeito, porém estamos nesta caminhada em busca da perfeição em Jesus Cristo Nosso Senhor. “Aquele que não tiver nenhum pecado que atira a primeira pedra” (Jo 8, 7).

Autor – Francisco Jean

sábado, 22 de maio de 2010

O Pentecostes


Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão.

A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16).

No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.

Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.

Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão.

Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.

O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.

Liturgia e celebração Liturgica O que Significam?


Primeiro que tudo, liturgia é ação. Quando pensamos em ação, logo nos vem em mente o movimento. Deste forma, a liturgia se expressa através de palavras e gestos. Por isso ela é toda feita de sinais que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).
Antigamente, fora do aspecto religioso, liturgia significava ação do povo. A partir disso, a Igreja adotou esse termo para indicar ação do povo reunido para expressar sua fé em Deus.

Celebrar pode ter vários significados: festejar com parentes e amigos, solenizar, honrar, exaltar, etc.
Nós seres humanos, somos naturalmente celebrativos. Você facilmente se reúne, com um grupo de pessoas para celebrar aniversários, festinhas do Grupo de Coroinhas, vitórias esportivas, formaturas, batizados, casamentos e até funerais.


Mas, para celebrar, alguns elementos se fazem importantes:

1.Não se celebra sozinho. Celebrar é um ato público, uma reunião de pessoas. Não tem sentido você, sozinho, celebrar o seu aniversário. Já imaginou você cantando parabéns para você mesmo?
2.Somente celebramos em momentos especiais. Não se celebra a toda hora.
3.Para celebrar é preciso ter um motivo. Motivos que podem ser os mais variados: o nascimento de um bebê, dia das mães, um ano de namoro, etc.
4.Para celebrar é preciso de ritos. Ritos são gestos que se repetem. Por exemplo: no seu aniversário o que se repete? A entrega do convite, a chegada dos seus amigos, o bolo, as velinhas, os parabéns,,, São atos que estão ligados a este tipo de celebração, o aniversário, que é diferente dos acontecimentos de um casamento, por exemplo. Com toda certeza você saberá diferenciar um aniversário de um casamento, não é?
5.É preciso de espaço, para que as pessoas possam reunir-se: A Igreja, uma escola, sua casa, um clube, etc.
6.É preciso tempo. É preciso que haja uma hora marcada, para que os participantes saibam a hora de estar na celebração. Também é necessária uma duração. Dependendo da celebração, ela pode durar uma hora, um dia, uma semana, e assim vai.
Lembrando os elementos celebrativos: ato público, momentos especiais, motivos, ritos, espaço e tempo. Todos eles se aplicam a qualquer tipo de celebração.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bem aventurados os pobres....


Jesus assumiu um humanismo novo e pleno, carregado de amor, pronto como um largo manancial a ser derramado no meio do mundo. Começou bem cedo sua obra restauradora. Já no seio materno envolve seu corpo na ternura de uma Mãe simples e pobre, assume o jeito dos homens.

No seu nascimento se manifesta aos pastores simples e pobres, como os primeiros privilegiados do seu carinho e de sua atenção. Começa uma vida pública buscando sempre e de maneira persistente a periferia da sociedade, onde se acham os marginalizados, os pobres, os pecadores e os considerados malditos pêlos grandes. São eles leprosos, prostitutas, pecadores públicos. Desencadeia uma nova dinâmica de um amor ainda não experimentado no meio dos homens. Um amor gratuito e sempre cheio de misericórdia.

Foi exatamente procurando imitar o nosso Mestre Jesus, que a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes na pessoa do nossos pároco Pe. Francisco e dos seus paroquianos, fomos no 1º de Maio deste ano, ao encontro do Cristo sofrido em meio O Lixão da nossa cidade, onde eles tiveram a oportunidade de participarem da Santa Missa, de um pequeno lanche e de distribuição de cestas básicas. "Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25,40)

E em meio a toda esta globalização só seremos verdadeiramente igreja quando sairmos do nosso comodismo e formos ao encontro do verdadeiro Cristo, O Cristo que continua a gritar:“ Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”. Somente assim a igreja poderá crescer e dar os frutos necessários ao mundo...

Francisco Jean

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A palavra é... Acólito ou coroinha.



www.cathedralyouth.org
Acólito ou coroinha?

Embora os acólitos e os coroinhas estejam presentes em nossas comunidades, nem sempre sabemos a diferença existente entre esses dois ministérios. Geralmente utilizamos uma mesma palavra para falar de funções e pessoas distintas.

O termo acólito é de origem grega, akólouthos, que significa “servidor, seguidor ou acompanhante”. A palavra chegou até nós por meio do latim acolythus e virou acólito.

Já a origem da palavra coroinha não é bem certa. Existem duas versões. Uma que vem do latim pueri chori, que significa menino do coro. Os meninos do coro, que cantavam durante a celebração da missa, às vezes eram chamados para auxiliar os padres no serviço do altar. Os “meninos do coro” eram chamados de coroinhas.

A outra versão do surgimento do nome coroinha é a seguinte: antigamente, antes de serem ordenados, os padres recebiam várias ordens, conhecidas como ordens menores: ostiário, leitor, exorcista e acólito. Ao receber as ordens menores, os jovens recebiam a tonsura, uma espécie de coroa que era feita na cabeça, e marcava a iniciação na vida clerical. Os que ajudavam no altar, devido à coroa que possuíam na cabeça, ficaram conhecidos como coroinhas.

A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as funções e responsabilidades. O ministério de coroinhas é mais próprio de crianças e adolescentes, meninos e meninas, geralmente na etapa da catequese (Redemptionis sacramentum, nº 47).

Para ser acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este ministério não é reservado somente aos que serão padres. É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos (Código de Direito Canônico, nº 230). Por se tratar de um ministério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.

Os acólitos têm muitas funções durante a celebração da Missa e, também, fora dela. Segundo os documentos da Igreja (Carta Apostólica Ministeria Quædam, do papa Paulo VI, e a Instrução da Congregação para o Culto Divino Redemptionis sacramentum, de 2004), a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao altar.

Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão aos fiéis, como ministro extraordinário, durante a missa ou fora dela aos enfermos. Pode conduzir a exposição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.

Coroinhas e acólitos, todos são muito importantes para o bom êxito e vida da liturgia. É importante lembrar que é dentro do grupo de coroinhas e acólitos que nasceram muitas vocações sacerdotais e religiosas. Daí a importância de incentivar a participação nesses ministérios.

Pe. Maciel M. Claro é sacerdote, missionário claretiano. Contato: maciel@avemaria.com.br