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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A hierarquia da segunda tríade dos Anjos

                   São os Santos Anjos que dirigem os Planos da Eterna Sabedoria, comunicando aqueles projetos aos Anjos da Terceira Hierarquia, que vigiam o comportamento da humanidade. Eles são responsáveis pelos acontecimentos no Universo. Esta Hierarquia é formada pelos seguintes Coros de Anjos: Dominações, Principados e Potestades.

Ø Dominações –   São aqueles da alta nobreza celeste. Para caracterizá-los com ênfase, São Gregório escreveu: "Algumas fileiras do exército angélico chamam-se Dominações, porque os restantes lhe são submissos, ou seja, lhe são obedientes". São enviados por DEUS a missões mais relevantes e também, são incluídos entre os Santos Anjos que exercem a "função de Ministro de DEUS".



Ø  Principados – No livro de Daniel são também apresentados como protetores de povos: (Dn 10,13) Significa dizer, que são aqueles Anjos que levam as instruções e os avisos Divinos, ao conhecimento dos povos que lhe são confiados.
Ø  Potestades - É o Coro Angélico formado pelos Santos Anjos que transmitem aquilo que deve ser feito, cuidando de modo especial da "forma" ou "maneira" como devem ser feitas as coisas. Também são os Condutores da ordem sagrada. O nome dessa classe de anjo provem de “poder”, eles são considerados os anjos guerreiros criados por Deus para ser os seus mais leais súditos. São aqueles que sempre estão a frente lutando por nós contra as forças do mal

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Hierarquia dos Anjos

Os anjos divide-se em nove coros, agrupados em três trìades:
A Primeira Tríade - É formada pelos Santos Anjos que estão em íntimo contato com o CRIADOR. Dedicam-se a Amar, Adorar e Glorificar a DEUS numa constante e permanente freqüência, em grau bem mais elevado que os outros Coros: Serafins, Querubins e Tronos.


 Serafins - O nome serafim vem do hebreu saraf (שרף), e do grego, séraph, que significam "abrasar, queimar, consumir". Também foram chamados de ardentes ou de serpentes de fogo. É a ordem mais elevada da esfera mais alta. São os anjos mais próximos de Deus e emanam a essência divina em mais alto grau. Assistem ante o Trono de Deus e é seu privilégio estar unido a Deus de maneira mais íntima, e são descritos em Isaías no capítulo 6, como cantando perpetuamente o louvor de Deus e tendo seis asas. Sua natureza ígnea espelha a exuberância de sua atividade perpétua e infatigável, e sua capacidade de inflamar os anjos inferiores no cumprimento dos desígnios divinos, purificando-os com seu fogo e iluminando suas inteligências, destruindo toda sombra. (DIONYSIUS, op cit. VII)


 Querubins - Têm o poder de conhecer e contemplar a Deus, e serem receptivos ao mais alto dom da luz e da verdade, à beleza e à sabedoria divinas em sua primeira manifestação. Estão cheio do amor divino e o derramam sobre os níveis abaixo deles (DIONYSIUS, op cit. VIII). No Gênesis aparece um querubim como guardião do Jardim do Éden, expulsando Adão e Eva após o pecado original (Gn 3,24). Ezequiel capítulo 10, os descreve como guardiães do trono de Deus e diz que o ruflar de suas asas enchia todo o templo da divindade e se parecia com som de vozes humanas; a cada um estava ligada uma roda, e se moviam em todas as direções sem se voltar, pois possuíam quatro faces: leão, (O leão sempre foi reconhecido como forte, feroz, majestoso, ele é o rei dos animais e essa face simboliza então sua força). touro, (o touro é reconhecido como um animal que trabalha pacientemente para seu dono. Ele é forte, podendo carregar um urso, e conhece o seu dono). águia, (como um anjo, este pássaro voa acima das tempestades, enquanto abaixo delas existem tristezas, perigos, e angústias. Um pássaro ligeiro e poderoso, elegante, incansável) e homem, Esta face fala da mente, razão, afeições, e todas as coisas que envolvem a natureza humana, isso, para alguns estudiosos, significa que eles assim como os homens possuem o livre arbítrio. Mas as imagens de querubins que Moisés colocou sobre a Arca da Aliança tinham forma humana, embora com asas (Ex 25, 10-21; 37, 7-9).


 Tronos - seu nome derivado do grego thronos, que significa "anciãos". São chamados algumas vezes de Sedes Dei (Trono de Deus), e são identificados com os 24 anciãos que perpetuamente se prostram diante de Deus e a Seus pés lançam suas coroas(Ap 11, 16-17). São os símbolos da autoridade divina e da humildade, e da perfeita pureza, livre de toda contaminação. São muito puros e guardam o trono de Deus (DIONYSIUS, op cit. VIII). Em síntese, os Tronos são aqueles Santos Anjos que apresentam aos Coros inferiores, o esplendor da Divina Onipotência.


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os Santos Anjos







Anjo (do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são criaturas espirituais, servos de Deus assim como os homens (Apocalipse 19:10), que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus.


No Cristianismo a fonte primária ao estudo dos anjos são as citações bíblicas, como quando três anjos apareceram a Abraão (Gn 6,1). Isaías fala de serafins (Is 6, 1-2); outro anjo acompanhou Tobias e curou seu pai manifestando-se logo após(Tb 5,5; 12,15) a Virgem Maria recebeu uma visita angélica na anunciação do futuro nascimento de Cristo (Lc 1, 26-38), e o próprio Jesus fala deles em vários momentos, como quando sofreu a tentação no deserto (Mt 4,6) e na cena do horto das oliveiras, quando um anjo lhe fortalecia antes da Paixão (Lc 22,43).

São Paulo faz alusão a quatro ordens de anjos (Ef 1, 20-21). Depois foi São Dionísio um dos primeiros a propor um sistema organizado do estudo dos anjos e seus escritos tiveram muita influência, mas foi precedido por outros escritores, como São Clemente, Santo Ambrósio e São Jerônimo.

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Explicação do ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

1 - No alto do quadro temos as letras gregas "MP ØY", que é a abreviação de "Mãe de Deus";
2 - Coroa. É um tributo aos muitos milagres feitos por nossa Senhora sob a avocação do "Perpétuo Socorro";
3 - Estrela no véu da Virgem. Ela é a Estrela do Mar, que trouxe a luz da luz ao mundo em trevas, a estrela que nos conduz ao porto seguro do Céu;
4 - Acima do anjo ao lado direito de Nossa Senhora está a abreviatura de "Arcanjo S. Miguel" em grego;
5 - O Arcanjo São Miguel apresenta a lança, a vara com a esponja, e o cálice da amargura;
6 - A boca de Maria é pequenina, pois no silêncio guardava tudo em seu coração;
7 - A túnica vermelha, distintivo das virgens no tempo de Nossa Senhora. Sinal de pureza, e também da força da fé;
8 - As mãos de Jesus apoiadas na mão de Maria, significando confiança e as graças que nos dá por ela;
9 - Acima do anjo ao lado esquerdo de Nossa Senhora está a abreviatura de "Arcanjo S. Gabriel" em grego;
10 - Os olhos de Maria, grandes, voltados sempre para nós, afim de acolher-nos e ver todas as nossas necessidades;
11 - O Arcanjo São Gabriel apresenta a cruz e os cravos, instrumentos da Paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo;
12 - As letras gregas "IC XC", que é a abreviaçao de "Jesus Cristo";
13 - Ao ver os instrumentos que o Arcanjo São Gabriel lhe traz, o menino Jesus se assusta e agarra-se à mãe;
14 - A mão esquerda de Maria sustentando Jesus: a mãe do consolo que Maria estende a todos que a ela recorrem nas lutas da vida;
15 - A sandália desatada, presa por um fio. Nos desesperos da vida, assustados pelas dificuldades e medos, corremos o risco de perder-nos, mas nos resta ainda um fio, que nos liga à salvação;
16 - O manto azul de Nossa Senhora, símbolo das mães no tempo de Nossa Senhora, significando que ela é a Virgem-Mãe de Deus!

Calendário De Atividades Do Ano Da Fé (2012/2013)




De 7 a 28 de outubro, a assembleia geral do Sínodo dos Bispo sobre “Nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.-

A 11 de outubro , na praça de São Pedro, Bento XVI preside à solene abertura do Ano da Fé, juntamente com os participantes no Sínodo dos Bispos e os presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo.

21 de outubro, Bento XVI preside à canonização de seis mártires e testemunhas da fé: um missionário jesuíta mártir em Madagáscar; um catequista leigo, martirizado nas Filipinas; um padre testemunha da fé na educação dos jovens; uma religiosa que testemunhou a fé na leprosaria da ilha de Molokai; uma outra religiosa, espanhola; uma leiga indiana convertida à fé católica; uma leiga da Baviera, testemunha do amor de Cristo no leito de sofrimento.

20 de dezembro até maio seguinte, estará patente, no Castelo Santo Ângelo, perto do Vaticano, uma Mostra sobre o Ano da Fé.

25-26 de Fevereiro de 2013, decorrerá em Roma um congresso internacional sobre o tema “São Cirilo e São Metódio entre os povos eslavos: a 1150 anos do início da missão”.

18 de maio, a vigília de Pentecostes será presidida pelo Papa, com a participação dos Movimentos eclesiais, convidados a virem a Roma em peregrinação, invocando o Espírito sobre toda a Igreja e toda a humanidade.

2 de Junho, Corpo de Deus, solene adoração eucarística presidida pelo Papa, em Roma. Em todo o mundo, nesse mesmo dia, as dioceses, paróquias e outras comunidades são convidadas a promover idêntica adoração solene.

22 de Junho, na praça de São Pedro, um grande concerto para celebrar o Ano da Fé.

23 a 28 de julho a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, com a participação do Santo Padre.

29 de setembro, a jornada dos catequistas, com a presença de Bento XVI, nos 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.

13 de outubro, o Papa preside a uma celebração em honra de Nossa Senhora, com a participação das associações marianas.

24 de Novembro, a celebração conclusiva do Ano da Fé.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O ano da Fé ( Porta Fidei)

O Ano da Fé iniciará em 11 de outubro de 2012, no 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo. "Será um momento de graça e de empenho para uma sempre mais plena conversão a Deus, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo" (Papa Bento XVI).

Em 11 de Outubro de 2012, além dos 50 anos da convocação do Vaticano II, também se completarão 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo Beato Papa João Paulo II. Conforme Bento XVI, este Ano deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo a sua síntese sistemática e orgânica.


Por fim, Bento XVI lembra que Jesus Cristo, em todo o tempo, convoca a Igreja, confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo.

"Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor de uma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé. Na descoberta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar.[...] Só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus".

Em meio às incertezas trazidas pela cultura pós-moderna, os católicos terão a oportunidade de refletir sobre suas crenças e convicções religiosas para os novos tempos, portanto, preparemo-nos para juntos com toda a igreja vivenciarmos este ano com todo o fervor, através da oração, da leitura orante da Sagrada Escritura e com a Missão...


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Comemoração do dia do padroeiro dos Acólitos em Barbalha_CE

                    Aconteceu neste deia 19 de agosto de 2012 em Barbalha - Ce um encontro a nível de forania para todos os acólitos das cidades de Juazeiro, Caririçu e Barbalha; para comemorarmos o dia do nosso Padroeiro São Tarcísio (15 de Agosto).

                    Foi um momento impar em nossa vidas pois nos reunimos na igreja do Rosário e saimos em procissão pela rua do Vídeo até  a paróquia Santo Antonio, onde participamos de uma missa solene presidida pelo padre Alencar. Dando continuidade tivemos a partilha dos alimentos e em seguida uma palestra com o padre Lenilson, finalizando com uma peça sobre a vida de São Tarcísio.
Confira as fotos...












terça-feira, 7 de agosto de 2012

Agosto Mês Vocacional

                Nesse período a igreja propõe uma reflexão para cada domingo, voltada para um determinado chamado: VOCAÇÃO - para o ministério ordenado (diáconos, padres e bispos); para a vida familiar e vocação para a vida consaagrada e por fim vocação para os ministérios e serviços  na comunidade.
          
                  As vocações específicas são desdobramentos da primeira vocação batismal, já que todos são chamados a santidade. Portanto não há vocação maior ou menor, pois todos os batizados têm a missão de anunciar essa novidade de vida que o batismo concede a cada um.

                 Após recebermos o sacramento do batismo, que nos lava e purifica, somos enviados, como homens e mulheres novos, para anunciar a boa nova de Jesus.

                Todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm a obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo batismo, de tal modo que os demais homens ao verem as suas boas obras glorifiquem o Pai.

                 Assim pelo batismo tos os fiéis são chamados e enviados para serem sacerdote (rezar e oferecer sacrifícios), profetas (anunciar e denunciar) e reis (servir).

                 Quando nosso anuncio concordar com a nossa vida, certamente conduziremos muitos a Cristo.

Santos do Mês - Santa Mônica e Santo Agostinho (27 e 28 de Agosto)

Aurélio Agostinho, em latim Aurelius Augustinus, nasceu em Tagaste, atualmente Suk Ahras, na Argélia, em 13 de novembro de 354, filho de Patrício, homem pagão e de posses, que no final da vida se converteu, e da cristã Mônica, mais tarde canonizada. Agostinho estudou retórica em Cartago, onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia. Aderiu, nessa época, ao maniqueísmo, doutrina de que logo se afastou. Em 384 começou a ensinar retórica em Milão, onde conheceu santo Ambrósio, bispo da cidade.

Cada vez mais interessado pelo cristianismo, Agostinho viveu longo conflito interior, voltou-se para o estudo dos filósofos neoplatônicos, renunciou aos prazeres físicos e em 387 foi batizado por santo Ambrósio, junto com o filho Adeodato. Tomado pelo ideal da ascese, decidiu fundar um mosteiro em Tagasta, onde nascera. Nessa época perdeu a mãe e, pouco depois, o filho. Ordenado padre em Hipona (391), pequeno porto do Mediterrâneo, também na atual Argélia, em 395 tornou-se bispo-coadjutor de Hipona, passando a titular com a morte do bispo diocesano Valério. Não tardou para que fundasse uma comunidade ascética nas dependências da catedral.

Sua vida foi registrada pela primeira vez por seu amigo São Possídio, bispo de Calama, no seu Sancti Augustini vita. Descreveu-o como homem de poderoso intelecto e um enérgico orador, que em muitas oportunidades defendeu a fé católica contra todos seus inimigos.

Santa Mônica - Casou-se, conforme a lenda, aos dezessete ou dezoito anos com Patrício, o casal ocupava razoável posição social, mas apesar disso Mônica não era feliz no casamento pois sofria com a infidelidade do marido, por isso começa a atingir o ideal cristão de boa esposa e mãe, já que nunca criou discórdia por esse motivo.

Morreu aos 56 anos, no ano de 387, mesmo ano da conversão de seu filho. Seu corpo foi "descoberto" em 1430 e transferido para Roma onde mais tarde uma igreja lhe foi dedicada. Mônica foi canonizada não por ter operado milagres ou por ser mártir, mas sim por ter sido, alegadamente, a "responsável pela conversão de seu filho" mostrando empenho em ensinar condutas cristãs como moral, pudor e mansidão, mostrando a intervenção feminina no interior da família, pois foi o meio, através da oração, que contribuiu para a vida religiosa do filho.

domingo, 29 de julho de 2012

Novos Acólitos da Paróquia N. Srª de Lourdes


      Aconteceu neste último dia 27 de Julho de 2012 na Vila Maria Célia Calou, na igreja Nossa Senhora Aparecida a missa de envio de quatro novas acólitas, que aparti de então passaram a servir ao santo altar no serviço de acolitato para honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.
       A celebração liturgica foi presidida pelo Padre Aldízio da cidade de Barbalha, o qual ficou muito feliz ao saber que ainda os jovens buscam servir o Senhor no serviço do santo altar.
      Que Deus possa abençoa-las neste belo serviço de doação gratuita e que jamais cesse de suscitar vocações para a Santa Mãe igreja. Amém.








quarta-feira, 18 de julho de 2012

Responsabilidade dos Acólitos





1.-Participe das reuniões; missas e demais compromissos assumidos.

2.-Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.

3.-Seja organizado. Esteja sempre limpo, cabelo penteado e presos, calçados e roupas bem arrumados.

4.-Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar.

5.-Trate dos paramentos e objetos litúrgicos com respeito como objetos destinados ao culto divino.

6.-Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado.

7.-Durante os atos litúrgicos evite conversas, risos ou brincadeiras (durante as celebrações evitar circulações no presbitério).

8.-Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.

9.-Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.

10.-Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar o ato litúrgico.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Como Nasceu a Bíblia - III Parte


O PERÍODO PERSA. NASCE O “JUDAISMO”

Depois da volta, os exilados restauram Jerusalém. Os profetas da restauração são: um outro longínquo discípulo de Isaias (o “Terceiro Isaias”), Ageu e Zacarias, os quais apóiam a reconstrução do templo (o “segundo templo”), construído pelo sumo sacerdote Josué e pelo governador Zorobabel. Zorobabel é descendente de Davi, mas não pode ser rei, pois a autoridade real é exercida pelo rei da Pérsia: o povo não é totalmente livre. No nível da comunidade, é governado pelos sacerdotes do templo. Sua referência de unidade está em Judá (Jerusalém); Por isso, este período é chamado o judaísmo. Nos séculos 5º - 4º a.C, o governador Neemias e o escriba-sacerdote Esdras consolidam a organização do povo em Jerusalém. A Esdras atribui-se a leitura da Lei (Ne 8) e a organização das sinagogas e do estudo da Lei. É chamado “o pai do judaísmo”.


O JUDAISMO NO HELENISMO

Por volta 330 a.C, Alexandre Magno, “o grego”, conquista o império persa, inclusive Judá. Assim começa o helenismo (heleno=grego). Depois da morte de Alexandre, em 323, seu reino é dividido. Durante o 3º século a.C, Judá vive sob o poder dos sucessores de Alexandre no Egito (lágidas ou ptolomeus). Os samaritanos, que no tempo dos persas obedeciam a Jerusalém, agora separam-se dos judeus. Por outro lado, muitos judeus se instalam na magnífica metrópole Alexandria do Egito, onde, por volta de 250, começam a traduzir a Bíblia para o grego. No 2º século, os reis helenistas da Síria (selêucidas) abocanham Judá. Em 167 a.C, o rei Antíoco Epífanes profana o templo. Isso provoca a resistência armada de Judas Macabeu e seus irmãos: a luta dos macabeus. Em 164, Judas Macabeu reconquista e reconsagra o templo (1 Mc 4,36-61). Os macabeus chegam a constituir uma dinastia (linhagem hereditária de reis nacionais), chamada de hasmoneus. Mas essa não é muito santa. Encampam o sumo sacerdócio, apoiados pelos sacerdotes do templo (saduceus). Isso provoca a oposição dos fariseus (leigos) e dos essênios (sacerdotes). Acirra-se também o conflito com os samaritanos: em 128, o hasmoneu João Hircano destrói o santuário dos samaritanos no monte Garizim.

 

OS ROMANOS. INICIOS DO CRISTIANISMO

Quando as brigas internas dos hasmoneus tornam o pai ingovernável, os anciãos de Judá apelam para os romanos, os novos “donos do mundo”. Em 63 a.C eles vêm para ficar, sob o comando do general Pompeu. Nomeiam o Idumeu Antípater vice-rei. Seu filho, Herodes, o grande, sucede-lhe. No fim de seu governo, no tempo do imperador Augusto, nasce Jesus de Nazaré  (Ca. 5 a.C) que atuará e será crucificado durante o império de Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia e Herodes Antipas vice-rei na Galiléia (Lc 2,1-7; 3,1-2.21-23). Enquanto a Judéia é administrada pelos governadores romanos e os vice- reis descendentes de Herodes (Agripa I e Agripa II) nasce e cresce a comunidade dos seguidores de Jesus, com Pedro e Tiago como principais líderes. E um fariseu convertido, Saulo de Tarso (=Paulo), provoca a grande expansão do cristianismo pelo mundo greco-romano (At 15).

 

FIM DO TEMPLO E DO JUDAISMO ANTIGO. NASCIMENTO DO JUDAISMO RABÍNICO

Em 66 d.C, o movimento nacionalista dos zelotes inicia uma guerra contra os romanos. Os zelotes ocupam o templo de Jerusalém. Depois de lento sufoco, o general Tito toma a cidade e destrói o templo, em 70 d.C. Os escribas fariseus, que anteriormente se tinham refugiado com os livros sagrados em Jâmnia, a 50km de Jerusalém, refundam então o judaísmo com base no estudo da Lei (sem templo nem sacrifícios): o judaísmo formativo, presidido pelos rabinos, do qual deriva o judaísmo que conhecemos hoje...

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como Nasceu a Bíblia - II Parte

OS PRIMEIROS REIS: SAUL, DAVI E SALOMÃO

 

Quando esse método e defesa se mostra fraco, sobretudo contra os fortemente armados filisteus, o povo pede ao juiz e profeta Samuel um rei, que tenha um exército permanente, mas por isso também alçará tributo (Sm 8). O primeiro rei (das tribos do norte) é Saul. Depois dele, vem Davi (mais ou menos 1000 a.C), que governa sobre o norte (Israel) e o sul (Judá). Seu sucessor Salomão constrói o templo de Jerusalém. Reina com muito luxo e muitos impostos; por isso, na sua morte, as tribos do norte separam-se do sul (1Rs 12).


O REINO DIVIDIDO. O REINO DO NORTE (ISRAEL). OS ASSÍRIOS

O primeiro rei do norte é o rebelde Jeroboão I. Um dos seus sucessores, Amri, constrói Samaria como nova capital. Seu filho Acab lhe sucede no trono.  No tempo deles atuam os profetas Elias, Eliseu e Miquéias de Jemla. Outro sucessor, Jeroboão II, é contemporâneo dos profetas Oséias e Amós. Em 722 a.C, os assírios, novos “donos do mundo”, invadem Samaria e deportam os samaritanos para outras regiões de seu império (2Rs 17).


O REINO DO SUL (JUDÁ)

No sul perpetua-se a linhagem de Davi. O sucessor de Salomão e Roboão. Mas o sul só ganha importância com o rei Josafá, que se une a Acab na luta contra os arameus (sírios), no século 8º a.C. Quando o norte é submetido pelos assírios, vemos surgir os profetas no sul (Miquéias de Morasti e Isaías), no tempo do rei Acaz. Seu sucessor, Ezequias, tenta uma reforma religiosa, mas vira vassalo dos assírios. Só meio século depois, o rei Josias (por volta de 620 a.C) realizará uma reforma significativa: acaba com os “lugares altos” no interior e concentra todo o culto e o sacerdócio no templo de Jerusalém. Essa reforma á chamada a “reforma deuteronomista”, porque relacionada com o primeiro esboço do livro do Deuteronômio (ver 2Rs 22-23). Por esse tempo atuam os profetas Jeremias e Sofonias. Jeremias insiste junto aos sucessores  de Josias (Joaquim, Jeconias e sedecias) para que não façam pactos com os egípcios, mas aceitem o poder de fato que agora está com os babilônios.

 

OS BABILÔNIOS. O EXÍLIO BABILÔNICO

De fato, em 597 o rei da Babilônia, Nabucodonosor, faz uma expedição punitiva contra Jerusalém e leva o rei Jeconias e seus partidários para a Babilônia (1ª deportação para o Exílio babilônico; 2Rs 24). Quando em 586 seu sucessor Sedecias comete o mesmo erro, os babilônios destroem o templo e levam o rei e sua gente (2ª deportação; 2Rs 25). Os profetas dos exilados são Ezequiel e um longínquo discípulo de Isaias (o “segundo Isaias”). O Exílio dura até 538, quando Ciro, rei da Pérsia, depois de vencer os babilônios, se torna o novo “dono do mundo” e decreta a liberdade dos exilados (edito de Ciro: 2Cr 36,22-23).


continua na próxima postagem...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Como Nasceu a Bíblia?


Um meio para compreender melhor a Bíblia é ver como ela nasceu. Para isso conhecer a história do povo que a deu à luz. Sirva para isso a Linha do tempo da Bíblia, explicada a seguir.:


BREVE HISTÓRIA DO “POVO      DE DEUS” 


A Bíblia é uma história de amor: a história da lealdade de Deus para com o povo que Ele escolheu para testemunhar seu amor (Dt 7,7-8).

 

OS PATRIARCAS: ABRAÃO, ISAAC E JACÓ (ISRAEL)

        O povo da Bíblia chama-se a si mesmo “filhos (=descendentes) de Israel” (israelitas); os outros o chamam de “hebreus” (= gente desorganizado, nômades)... Israel é o neto de Abraão, o patriarca por excelência. Ligado à antiga cultura da Mesopotâmia, a Babilônia do tempo do rei Hamurabi (por volta de 1800 a.C), Abraão migra para a terra de Canaã (Israel – Palestina – Líbano) (Gn 12). Tem dois filhos: Ismael, do qual descendem os ismaelitas (os árabes) e Isaac, o pai de Jacó-Israel, o país dominante é o Egito. Para lá se dirigem, num momento de carestia, os doze filhos de Jacó – José e seus irmãos (Gn 47). É lá também que, depois da morte de José, vão conhecer a escravidão (Ex 1-5).

    

    ISRAEL ANTIGO. MOISÉS E O EXÔDO

   A história do Israel antigo começa com Moisés e o Exôdo. Graças ao líder Moisés (Ex 6), e com a ajuda de Deus, os “filhos de Israel” são libertados da escravidão, atravessando o mar vermelho (ou: dos Juncos), no qual o faraó do Egito e suas tropas afundam (Ex 15). Essa libertação significa que eles já não devem obediência ao faraó, mas sim, àquele que os libertou do Egito: Deus (“Javé”, por reverência chamado “o SENHOR”). Moisés estabelece uma “aliança” (pacto) entre “o SENHOR”, como soberano, e o “povo do SENHOR”, como vassalo (Ex 19-24). Para procederem conforme essa aliança, Moisés dá ao povo a “Lei” (“Torá”). Por isso, Moisés é considerado o primeiro dos profetas (testemunhas ou porta-vozes de Deus). Essa aliança implica a liberdade em relação a todos os outros senhores, também na “terra prometida”, Canaã, onde naquele tempo os vassalos locais roubam o povo para pagar tributos ao faraó. O povo de Deus é um povo livre.

JOSUÉ E OS “JUIZES”

Depois da morte de Moisés, Josué introduz o povo na terra  prometida e lidera a tomada de posse dessa “herança” (Js 1), renovando a aliança com o SENHOR (Js 24). As doze tribos (conforme o número de filhos de Jacó – Israel) se estabelecem em ambas as margens do rio Jordão. São governados por líderes locais, chamados “Juízes”, que presidem os conselhos dos anciãos. Em tempos de ameaças dos povos de Canaã e de outros estranhos, algum juiz pode reunir  as diversas tribos para se defenderem. É o que faz a juíza Débora (Js 4-5).



continua na proxima postagem....

 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Romaria dos Acólitos da Forania II

            Este dia foi muito especial para aqueles que foram ao Crato-CE em romaria para visitar-mos o Seminário São José, a Catedetral Nossa Senhora da Penha  e o Santuário Eucarístico, pois não foi simplesmente um passeio, mas sim um momento único na vidas daqueles que participaram, pois tivemos a oportunidade de adoramos o Nosso Amado Jesus. E creio eu que depois desse momento em nossa vidas tenho a certeza que Jesus confirmou ainda mais o seu Espírito em nossos corações afim de que realmente possamos "doar as nossa vidas para não ver ser profanada a sagrada Eucarístia" (S. Tarcísio).