Desde que o pecado entrou no mundo, a vida do homem ficou totalmente debilitada, e uma das partes mais afetadas foi a sua sexualidade.
É através da sexualidade que o homem cumpre a ordem primeira de Deus, –“Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,28) – fora desta realidade, além de ferir a Deus, a sexualidade torna-se um ato imoral, a qual traz serias consequências a si próprio e à sociedade.
“A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de criar vínculos de comunhão com o outro.” (CIC 2332).
Ao contrário da vontade de Deus, a sexualidade vem sendo a cada dia vivenciada e explorada como uma mercadoria, a qual serve apenas para satisfazer os prazeres e desejos carnais do ser humano.
“As diferenças e complementaridades físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e do desabrochar da vida familiar.” (CIC 2333)
Enquanto a igreja ensina a vivermos a castidade, o mundo incentiva a todo instante através da mídia em geral a vivermos uma liberdade sexual, segundo o desejo de cada indivíduo, fazendo-nos assim a mergulhar em um mundo artificial onde a luxúria, a fornicação, a masturbação, a pornografia e a prostituição são ações normais do ser humano. E com consequência disto o amor próprio e o amor para com o outro aos poucos vai morrendo dando lugar ao egoísmo, onde a pessoa é um mero objeto de prazer.
Diante desta busca do homem ao prazer pelo prazer, os valores da vida como o namoro, virgindade e matrimônio são hoje desvalorizados e vistos como algo ultrapassado.
“Uma vez que, a sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher” (CIC 2360) – “O homem deixará seu pai e sua mãe, se une a sua mulher, e eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24). Se não controlarmos nossos desejos sexuais buscando vivermos a castidade antes, durante e depois do matrimônio o mundo mergulhará cada vez mais em um lugar onde o desamor, a depressão e a morte reinarão.
“O Salário do pecado é a morte...” (Rm 6,23)
Autor: Francisco Jean
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