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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O verdadeiro Espírito do Natal


Natal é um tempo dizimar as inimizades, reatar os laços familiares e de acolher o próximo, para que assim o menino Jesus possa nascer verdadeiramente em nosso coração.

Infelizmente a sociedade a qual vivemos não prega esta realidade ao contrário transforma este tempo em uma mercadoria. Felicidade ao alcance de quem tem dinheiro. Curtir o Natal como espetáculo. Beber todas. E enquanto estamos festejando, o menino Jesus continua nascendo em meio aos pobres e excluídos.

Deus por amor se fez homem e se encarnou no seio da Virgem Maria, afim de participar ativamente de nossa vida, e assim nos conduzir por meio de seus ensinamentos e da sua humildade à casa do Pai.

Precisamos estar atentos e procurar vivermos o verdadeiro natal, o natal do Senhor, buscando acolher o nosso irmão mais humilde da mesma forma que Ele mesmo foi ao seu encontro.

Autor: Jean

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O que é Fornicação


Entre os pecados contra a castidade (adultério, pornografia, estupro, masturbação, prática homossexual, etc.) está a fornicação, que é a realização do ato sexual entre um homem e uma mulher que não são casados entre si e nem com outros. É pecado contra o sexto Mandamento da Lei de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) assim explica:


“A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos” (CIC § 2353).

Apresento a seguir algumas passagens bíblicas que mostram como Deus condena a fornicação como pecado grave:

“Guarda-te, meu filho, de toda a fornicação: fora de tua mulher, não te autorizes jamais um comércio criminoso” (Tobias 4,13).

“Envergonhai-vos da fornicação, diante de vosso pai e de vossa mãe; e da mentira, diante do que governa e do poderoso” (Eclesiástico 41,21).

“Mas a respeito dos que creram dentre os gentios, já escrevemos, ordenando que se abstenham do que for sacrificado aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação” (Atos dos Apóstolos 21,25).

“Mas o corpo não é para a fornicação, e sim para o Senhor, e o Senhor é para o corpo” (I Coríntios 6,13).

“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? (id. v.15)

“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (id. v. 18).

“Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (id. v. 19-20).

“Receio que à minha chegada entre vós Deus me humilhe ainda a vosso respeito; e tenha de chorar por muitos daqueles que pecaram e não fizeram penitência da impureza, fornicação e dissolução que cometeram” (II Coríntios 12,21).

“Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem” (Gálatas 5,19).

“Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos” (Efésios 5,3).


É certo que para todos é dura a luta contra as paixões da carne, – para os solteiros e para os casados –, mas é preciso dizer que quanto mais árdua for essa luta tanto maior será a vitória e a glória que daremos a Deus em nosso corpo. A Igreja ensina o remédio contra o pecado: jejum, esmola e oração. Jesus disse aos Apóstolos no Horto das Oliveiras: “Vigiai e orai, o espírito é forte, mas a carne é fraca”. Então, temos de fortalecer a vontade com a penitência, a mortificação, a oração sem cessar, e, sobretudo, a vigilância. Tudo o que entra na alma, entra pelos sentidos (olhos, mãos, nariz, boca, ouvidos); então, é preciso vigiá-los contra tudo que leve excitação para a alma.

Mas, os maiores Remédios que a Igreja põe à nossa disposição continuamente são a Confissão e a Eucaristia; a primeira lava o corpo e a alma da fornicação, e a segunda a sustenta para não cair novamente.

Esta é uma luta que muito agrada a Deus, porque a castidade é uma grande virtude.

fonte: www.cleofas.com.br

domingo, 5 de dezembro de 2010

A Coroa do Advento


A Coroa do Advento teve sua origem entre os pagãos do norte da Europa, que preparavam uma roda de carroça, enfeitada com ramos e luzes, para agradar a um deus pagão, o deus do sol, que se escondia durante as longas noites do inverno do norte europeu.

Os cristãos, também no inverno, no mês de dezembro, celebravam o Natal. Assim, adotaram o mesmo costume dos pagãos, mudando-Ihe porém, completamente, o significado. Para eles, a Coroa do Advento lembra a preparação para o Natal, festa da luz e da vida, quando veio ao nosso mundo o Cristo, Sol que não tem ocaso. Colocavam, então, na Coroa, quatro velas, representando os quatro domingos do Advento. A cada domingo uma vela a mais ia sendo acesa, recordando a luz de Cristo que se aproxima com o seu santo nascimento.

Esta luz vem chegando aos poucos: primeiro, na promessa do Salvador, depois, no anúncio dos profetas, na escolha da Virgem Maria e, finalmente, no nascimento do Cristo Senhor, Deus-Conosco, Emanuel.
A Coroa circular, sem início e sem fim recorda a eternidade do Filho de Deus Pai que vai nascer no tempo.
A coroa de advento é feita com ramos verdes, geralmente envolvida por uma fita vermelha e nela 4 velas são afixadas. Ela simboliza e comunica que naquela Igreja, casa, escritório ou qualquer espaço em que ela esteja vivem pessoas que se preparam com alegria para celebrar a vinda de Deus ao mundo, o Natal.

O círculo da coroa: simboliza a nova aliança de Deus com a humanidade. Esta nova aliança é celebrada no sacramento da Santa Ceia. Ao círculo da coroa pode ser relacionado também a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus naquela semana em que foi crucificado - a nova aliança foi feita pelo Jesus negado e rejeitado, com humildade e doação.

Os ramos verdes, os ramos mesmo cortados permanecem verdes por semanas: comunicam a esperança, uma esperança que leva a perseverança, uma entrega total da vida a Deus.

A fita vermelha: a cor vermelha na tradição litúrgica está ligada à cor do fogo e do sangue. Simboliza a cor da vida, do amor e ao mesmo tempo do derramamento do sangue, sacrifício. A nova aliança de Deus com a humanidade foi feita com amor, doação, sacrifício e trouxe a vida plena e eterna.

As 4 velas: uma vela para cada domingo que antecede ao dia 25 de dezembro. Alguns registros históricos contam que a coroa de advento surgiu em uma instituição que abrigava crianças pobres. Inicialmente ela continha entre 22 a 28 velas, uma para cada dia do tempo de advento. Devido aos custos diminuiu-se o número de velas.

Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:

1 - a primeira vela é do profeta;
2 - a segunda vela é de Belém;
3 - a terceira vela é dos pastores;
4 - a quarta vela é dos anjos.

Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:

1 - a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
2 - a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
3 - a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
4 - a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.

Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

1 - o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
2 - o tempo dos patriarcas;
3 - o tempo dos reis;
4 - o tempo dos profetas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Origem da festa de Finados

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.

É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação

Festa de Todos os Santos

"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade." Todos são chamados à santidade: " Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do Sermão do abade São Bernardo: "Para quê louvar os santos, para que glorificá-los? Para quê, enfim, esta solenidade?

Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles"

Sabemos que desde os primeiros séculos que os cristãos praticam o culto dos Santos, a começar pelos Mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade.

Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma "constelação", já que São João viu: "Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas"(Apoc 7, 9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, Sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares, ou Religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide viver o Evangelho que funciona na Igreja e na Sociedade.

Portanto a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois "não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos Santos, sois da Família de Deus"(Ef 2,19).
Neste dia a Mãe faz este apelo a todos nós seus filhos: " O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos." "A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada" (CIC 2028).

Todos os Santos de Deus...rogai por nós!

Fonte: www.cancaonova.com

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dia Nacional da Juventude

No dia 24 de outubro de 2010 todas as igrejas do Brasil comemoraram os 25 anos da pastoral da juventude, confira as fotos abaixo desta comemoração, que teve início com uma bela celebração eucarística com a presença do nosso bispo diocesano Dom Fernando.
Obs: caso não apareça imagens click em "ver todas as imagens"

domingo, 10 de outubro de 2010

O que é um Nuncio Apostólico?

É um bispo titular(de uma diocese que não existe mais) , onde excerce a função de embaixador (diplomata) do menor país do mundo o Estado da cidade do Vaticano. Ele representa o Vaticano no país em que reside. Sendo o elo de ligação do Vaticano (Estado Soberano), do Vaticano (Santa Sé Apostólica, Sede da Religião Católica) com o país em que reside e para toda Igreja Católica constituída no país em que foi nomeado núncio.

O núncio ele é a autoridade que encaminha os processos burocraticos de todas as dioceses do país . Toda nomeação de bispo e Arcebispo chega primeiro nas mãos do núncio apostolico. Quando o Papa e a Santa Sé em si quer comunicar algo para os fiéis de um determinado país ele recorre ao núncio para repassar a informação. O Papa também manda o núncio o representa-lo e a Santa Sé em ordenações episcopais, tomadas de posse espiscopais, inaugurações de seminários , faculdades de teologia etc.

A NUNCIATURA:

A nunciatura se instala na capital federal do país. Só que não adota o nome de "Embaixada" e sim de "Nunciatura".

Nunciatura Apostólica que é a embaixada do Vaticano nos países. O nome expressa a diferença entre a Nunciatura e as outras embaixadas. São duas as atuações da Nunciatura: uma é representar o Papa diante do governo e outra é estreitar as relações entre a Igreja Católica e a Igreja local.
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A Santa Sé possui relações diplomáticas com 174 Estados, poucos países não querem ter relação com o Vaticano, é o caso da China e da Coréia do Norte. Essas relações permitem ao Papa dizer uma palavra, visitar países, enfim, levar a palavra de Deus a todos os povos. Além disso, o Vaticano está presente em organismos internacionais, como a ONU. O Vaticano é membro permanente na ONU e atua como observador, não vota mas expressa suas opiniões.

O atual núncio apostólico do Brasil, desde 2002. É o Sr. Arcebispo Titular Núncio Dom Lorenzo Baldisseri , nomeado núncio para o Brasil pelo falecido Papa João Paulo II.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

É preciso viver a Castidade

Desde que o pecado entrou no mundo, a vida do homem ficou totalmente debilitada, e uma das partes mais afetadas foi a sua sexualidade.

É através da sexualidade que o homem cumpre a ordem primeira de Deus, –“Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,28) – fora desta realidade, além de ferir a Deus, a sexualidade torna-se um ato imoral, a qual traz serias consequências a si próprio e à sociedade.

“A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e de criar vínculos de comunhão com o outro.” (CIC 2332).

Ao contrário da vontade de Deus, a sexualidade vem sendo a cada dia vivenciada e explorada como uma mercadoria, a qual serve apenas para satisfazer os prazeres e desejos carnais do ser humano.

“As diferenças e complementaridades físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e do desabrochar da vida familiar.” (CIC 2333)

Enquanto a igreja ensina a vivermos a castidade, o mundo incentiva a todo instante através da mídia em geral a vivermos uma liberdade sexual, segundo o desejo de cada indivíduo, fazendo-nos assim a mergulhar em um mundo artificial onde a luxúria, a fornicação, a masturbação, a pornografia e a prostituição são ações normais do ser humano. E com consequência disto o amor próprio e o amor para com o outro aos poucos vai morrendo dando lugar ao egoísmo, onde a pessoa é um mero objeto de prazer.
Diante desta busca do homem ao prazer pelo prazer, os valores da vida como o namoro, virgindade e matrimônio são hoje desvalorizados e vistos como algo ultrapassado.

“Uma vez que, a sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher” (CIC 2360) – “O homem deixará seu pai e sua mãe, se une a sua mulher, e eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24). Se não controlarmos nossos desejos sexuais buscando vivermos a castidade antes, durante e depois do matrimônio o mundo mergulhará cada vez mais em um lugar onde o desamor, a depressão e a morte reinarão.

“O Salário do pecado é a morte...” (Rm 6,23)

Autor: Francisco Jean

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Deus tem as palavras positivas para todas que você tem negativas!!

1- Você diz:" Isto é impossivel."
Deus diz: " Todas as coisas são possiveis." [Lucas 18:27]

2- Você diz: " Estou muito cansado."
Deus Diz: " Eu te darei descanso." [ Mateus 11:28-30]

3- Você diz: " Ninguém me ama."
Deus diz: " Eu te amo." [João 3:16, 13:34]

4- Você diz: " Não aguento mais."
Deus diz: " A minha graça te basta." [2 Cor 12:9, Sal 91:15]

5- Você diz: " Não consigo mais ter confiança."
Deus diz: " Eu endireitarei os seus caminhos." [Prov 3:5-6]

6- Você diz: " Não posso fazer."
Deus diz: " Você pode todas as coisas." [ Filip 4:13]

7- Você diz: " Não sou capaz."
Deus diz: " Eu te capacito." [ 2 Cor: 9:8]

8- Você diz: " Não vale a pena."
Deus diz: " Tudo vale a pena." [Rom 8:28]

9- Você diz: " Eu não me perdoo.":
Deus diz: " Eu te perdôo." [ 1 Jo 1:9, Rom 8:1]

10- Você diz: " Eu não tenho o suficiente."
Deus diz: " Eu suprirei suas necessidades." [ Filip 4:19]

11- Você diz: " Tenho medo."
Deus diz: " Eu não te dei espírito de medo."[ 2 Tim 1:7]

12- Você diz: " Estou sempre desanimado e preocupado."
Deus diz: " Lance sobre mim todas as sua ansiedades." [ 1 Ped 5:7]

13- Você diz: " Nao tenho fé suficiente."
Deus diz: " Eu dou a todos a medida da fé." [ Rom 12:3]

14- Você diz: " Nao tenho sabedoria."
Deus diz: " Eu te dou sabedoria." 1 Cor: 1:30]

15- Você diz: "Me sinto só."
Deus diz: " Eu nunca te deixarei nem desampararei. " [Heb 13:5]

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Essência de Ser Acólito

O ser acólito nos dias de hoje não se restringe apenas no servir na liturgia, pois vai muito além do que imaginamos, uma vez que, a palavra ACÓLITO significa “acompanhar no caminho”.

Acompanhar quem? Jesus

Assim como durante a sua vida pública Jesus chamava quem Ele queria para acompanhá-lo – “Ao passar Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e seguiu Jesus” (Mt 9,9) – da mesma forma O faz nos dias atuais convidando-nos a cada dia para o seguirmos.

Qual o Caminho? O que nos leva direto ao Reino de Deus.

Para seguirmos firmemente este caminho precisamos estar dispostos a renunciar a nossa vida, conforme Ele nos advertiu: “Se alguém quer vir comigo, renuncie a si memsmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me” (Lc 9,23) e continua ainda dizendo “Aquele que realmente quiser me acompanhar no caminho, porém ao ver que o trabalho é árduo e olha pra trás, não está apto para o Reino de Deus” (Lc 9,62).

Em suma, ser acólito é acima de tudo está sempre disposto a se doar e servir, buscando sempre colocar em prática os ensinamentos do Mestre, o primeiro e maior acólito de todos. Ele que nos deixou todas as ferramentas necessárias, afim de que, pudéssemos imitá-lo...

“Entendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou.
Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, felizes sois se as praticardes.” (Jo 13, 12-17)

autor: Jean

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Que São Dogmas

Na Igreja Católica, um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida [1]. Uma vez proclamado solenemente, nenhum dogma pode ser revogado ou negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar [1] Por isso, os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica [2] e qualquer católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável [3].

Os dogmas têm estas características porque os católicos confiam que um dogma é uma verdade que está contida, implicita ou explicitamente, na imutável Revelação divina ou que tem com ela uma "conexão necessária" [3]. Para que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisam ser propostas pela Igreja Católica diretamente à sua fé e à sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja (Papa ou Concílio ecuménico com o Papa [4]) e do posterior ensinamento destas pelo Magistério ordinário da Igreja. Para que tal proclamação ou clarificação solene aconteça, são necessárias duas condições:

o Sentido deve estar suficientemente manifestado como sendo uma autêntica verdade revelada por Deus [5];
a verdade ou doutrina em causa deve ser proposta e definida solenemente pela Igreja como sendo uma verdade revelada e uma parte integrante da fé católica [5].
Mas, "a definição dos dogmas ao longo da his­tó­­ria da Igreja não quer dizer que tais ver­dades só tardiamente tenham sido re­veladas, mas que se tornaram mais cla­ras e úteis para a Igreja na sua progres­são na fé" [6]. Por isso, a definição gradual dos dogmas não é contraditório com a crença católica de que a Revelação divina é inalterável, definitiva e imutável desde da ascensão de Jesus.

Os mais importantes dog­mas, que tratam de assuntos como a Santíssima Trindade e Jesus Cristo, "fo­ram definidos nos primeiros concílios ecuménicos; o Concílio Vaticano I foi o último a definir verdades dogmá­ti­cas (primado e infalibilidade do Papa)". As definições de dogmas "mais recentes estão a da Imaculada Conceição [...] (1854) e da Assunção de Nossa Senhora [...] (1950)" [6].

Assunção de Nossa Senhora



Estamos proximos da solenidade da Assunção de Maria, mas o que foi ou o que é "Assunção".
A Assunção de Maria (ou a Assunção da Virgem) é a doutrina que ensina que depois da morte da mãe de Jesus, ela foi ressuscitada, glorificada e levada corporeamente ao céu. A palavra assunção vem da palavra latina que significa “levantar”. A Assunção de Maria é ensinada na Igreja Católica Romana e, em grau menor, na Igreja Ortodoxa Oriental.

A doutrina da Assunção de Maria teve início no Império Bizantino, por volta de século VI. Um banquete anual em honra a Maria cresceu e se tornou uma comemoração da morte de Maria, chamada de “Banquete da Dormição” (“ato de adormecer”). Conforme tal prática foi se espalhando para o Oriente, a ressurreição de Maria foi sendo enfatizada, e a glorificação do corpo de Maria, assim como sua alma, e por isso, o nome do banquete foi mudado para Assunção. Ainda é observado em 15 de agosto, como o era na Idade Média. A Assunção de Maria transformou-se em dogma oficial da Igreja Católica Romana em 1950 com o Papa Pio XII.

“A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos”(CIC 966).

A importância da Assunção para nós, homens e mulheres do começo do Terceiro Milênio da Era Cristã, radica na relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e nossa. A presença de Maria, mulher da nossa raça, ser humano como nós, quem se encontra em corpo e alma já glorificada no Céu, é isso: uma antecipação da nossa própria ressurreição.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Formação de liturgia (Nordestão)

Aconteceu no dia 1º de agosto de 2010 o primeiro Encontro de Liturgia das CEB´s(Comunidades Eclesiais de Base),na comunidade do sitio Junco, para as comunidades pertencentes à paróquia.Segue abaixo a formação:

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não temos motivo para temer o inimigo


Já foi dito várias vezes que o demônio já foi derrotado. Não precisamos temer nada. É verdade que o maligno é como um leão que ruge à nossa volta, tentando achar uma brecha e nos devorar. Mas por que ele continua a entrar nesse campo de batalha uma vez que já foi derrotado? A intenção dele é diminuir a força do reinado de Jesus. Satanás continua a tentar enfraquecer aqueles filhos e filhas de Deus que fazem parte do Reino. E a experiência de muitos é esta: “Por que depois que comecei a seguir Jesus tenho mais tentações, me sinto mais oprimido que antes e tenho mais crises?”


Muitas pessoas, muitos cristãos, uma vez que tomam a decisão de seguir ao Senhor pensam que vão ter uma vida mais tranquila. Mas a verdade é o contrário, pois o demônio não tem interesse em atacar os que não são seguidores de Jesus Cristo. O interesse dele é colocar obstáculos na vida daqueles que decidiram seguir o Senhor. Tanto mais eu “subo a montanha”, tanto mais descubro que as dificuldades são grandes. Os cristãos são as pessoas mais atacadas. Até mesmo os santos o foram.


Não estranhe se, vocês que seguem a Jesus, começam a sentir mais problemas, mais ataques. Isso não é motivo de nos levar a uma crise. Não temos motivo para temer o inimigo, pois ele já foi derrotado. O demônio é que tem de ter medo de você, de mim. A razão é simples. Porque nós somos filhos e filhas de Deus, herdeiros do Reino. Ele tem muita raiva, porque aquilo que foi dado a ele uma vez, agora é dado para nós. Ele tem raiva, tem ódio por causa disso. Ele odeia a cada um de nós. Ela faz tudo para nos enganar, para que possamos voltar desencorajados, desanimados. Ele tenta nos enganar de várias maneiras.


Mas tem uma coisa, uma técnica que ele usa frequentemente para nos atacar. É o desânimo, o desencorajamento. Ele também usa essa "carta do baralho" com os santos. O desânimo não vem de Deus, sempre vem do inimigo, daquele que nos faz desistir de ir em frente.


Vamos olhar para padre Pio de Pietrelcina. Quando um analista do Vaticano disse que ele era um psicopata, este santo entrou numa crise tremenda. Ele olhou para os estigmas dele e se questionou se tudo era falso. Madre Teresa de Calcutá, no seu leito de morte, também viveu uma grande crise ao sentir o amor de Deus longe dela. O bispo teve de enviar um exorcista até ela e convencê-la de que aquele sentimento de não amor não vinha de Deus.


É muito normal que também nós vivamos esses momentos de crise. Seguir Jesus num momento de entusiasmo é fácil, mas continuar O seguindo nos momentos de sofrimento, isso sim é difícil. O inimigo de Deus virá tentá-lo quando você estiver se sentindo fraco, cheio de medos, com raiva, ansiedade, tristeza. É nosso papel lutar contra essas táticas que ele usa para nos desanimar. A tática que ele também usa é nos apresentar meias verdades, porque o demônio é um mentiroso, enganador, trapaceiro. Ele nos apresenta algo que parece muito bom, quando, na verdade, é muito ruim.


O maligno diz que por causa dos seus pecados, você não consegue fazer nenhuma tentativa para ser mais santo. Muitas vezes, nós pensamos que tentações são relacionadas ao sexo, ao sentimento de raiva, ódio. Essas são grandes tentações. Mas temos de estar atentos a uma grande tentação que é não fazer a vontade de Deus. Eu posso tentar vencer esse mal pelo poder que vem do Alto, do Espírito Santo. O inimigo faz de tudo para que eu saia do caminho da vontade do Senhor. Ele ousou tentar Jesus a desobedecer ao Pai, quando O levou ao alto do monte e mostrou-Lhe as cidades, dizendo que elas Lhe pertenciam. A tentação do inimigo a Jesus era muito atraente. O Pai dizia para Jesus ir para a cruz e o inimigo pedia para ele desobedecer ao Pai e ter aquelas cidades. Mas Cristo diz: “Afasta-te de mim, satanás. Eu adoro somente ao Pai”.


Irmãos e irmãs, será uma luta até o fim de nossa vida, mas se nós usarmos as armas não precisamos ter medo nenhum. A primeira arma é a Eucaristia. O inimigo treme diante da Eucaristia, porque ela é sinal de humildade, enquanto o maligno luta para ter poder. Uma outra arma forte contra o inimigo é o sacramento da confissão. Este sacramento é mais poderoso do que a própria oração do exorcismo.


O maligno tem medo da Santíssima Virgem Maria. Numa de minhas orações de exorcismo, quando eu falei o nome de Maria, uma mulher possuída disse, numa língua em latim, a qual ela não conhecia, por meio do inimigo: “Não mencione este nome!”. Ele disse que tem muito medo da humildade de Nossa Senhora. Temos de guardá-la como nossa Mãe.


Momentos de desânimo podem acontecer em nossas vidas. Quando isso acontecer se agarre a Maria. Não tenha medo do inimigo. Não desanimem com as ondas revoltas do mar, porque a vitória é nossa! Uma vez que Jesus derrotou o inimigo, com Jesus, nós também o derrotaremos.


Elias Vela

domingo, 27 de junho de 2010

Transladação do Santíssimo Sacramento

Domingo, dia 27 de Junho de 2010 foi realizada a transladação do Santíssimo Sacramento da capela de N.Srª do Pérpetuo Socorro no Taquari com a presença do nosso Bispo Emérito Dom Newton e do Pe. Francisco Luiz e é claro também, a presença de alguns acóitos da igreja de São Miguel. Segue abaixo as fotos:

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Adoração x Veneração


Nós, católicos, somos comumente acusados de adorar imagens e santos, e de sermos idólatras, entre outros. Não sei quanto a você, mas, quantas vezes, eu já me vi em situações embaraçosas com irmãos de outras denominações religiosas no que diz respeito a esse assunto. E quando não conhecemos a doutrina de nossa Igreja, é muito comum sairmos dessas situações com raiva, frustrados, ou coisa parecida.

Na verdade, nós precisamos aprender mais sobre a nossa fé. Precisamos aprender aquilo que professamos. O católico não adora imagens. O católico venera os santos. Existe uma diferença entre adoração e veneração.

Adorar = Prestar culto a...

Venerar = Reverenciar, fazer memória, ter grande respeito...

A adoração ocorre quando existe um culto no qual é envolvido um sacrifício. Se você pegar o Antigo Testamento, vai encontrar várias passagens bíblicas que mostram que quando os judeus iam adorar, ofereciam algum animal em sacrifício a Deus. Esse tipo de sacrifício é conhecido como “sacrifício cruento”, ou seja, com derramamento de sangue. Ao morrer por nós, na Cruz, Jesus se ofereceu em sacrifício por nós. Ofereceu sua Carne e o seu Sangue. Por isso, o chamamos de Cordeiro de Deus. Na celebração da santa Missa, nós renovamos (tornamos novo) esse sacrifício. Porém, no momento da Celebração Eucarística há o “sacrifício incruento”, ou seja, sem derramamento de sangue.

Quando adoramos o Santíssimo Sacramento, adoramos o próprio Corpo de Cristo, e o fazemos somente em virtude do santo sacrifício da santa Missa, por meio do qual o pão se transforma no Corpo de Cristo e o Vinho se transforma no Sangue de Nosso Senhor. É por isso que, muitas vezes, ouvimos a Igreja nos dizer que o maior culto de adoração é a santa Missa. Não existe adoração sem sacrifício.

Já a veneração é semelhante àquilo que os filhos têm para com os pais, quando pedem algo a estes, elogiando-os, agradecendo-os... Fazem isso porque admiram, respeitam e amam os pais.

Percebe a diferença?

Então quando alguém, – que não conhece o real sentido da adoração –, vê um católico venerando um santo, acaba o acusando de fazer algo a uma criatura que, segundo ele, só caberia ao Criador. Isso acontece porque eles não vivem a real dimensão da adoração.

Mas e as imagens?

No século I, não existia máquina fotográfica. Mas as pessoas gostavam de se recordar dos entes queridos. Assim como, hoje, fotografamos alguém e guardamos aquela foto. Naquela época, se reproduziam imagens, desenhos, estátuas... Era uma prática comum. De forma que esses objetos acabaram se tornando um meio de relembrar, de fazer memória a pessoas amadas e queridas. Nós, católicos, em particular, o fazemos para prestar memória àqueles homens e mulheres que viveram a radicalidade da fé: os santos. Uma fé cheia de virtudes e, muitas vezes, de martírio. Fé esta que gerou neles a santidade.

Se não podemos ter essas imagens, tampouco podemos ter fotografias de pessoas que já se foram. Duvido muito que aqueles que nos acusam de idolatria joguem fora as fotos e lembranças de pessoas queridas. Assim como duvido que eles esqueçam das virtudes dos seus...

Nós, católicos, em especial, temos e devemos ter, sem medo, imagens dos santos e das santas de Deus em nossas casas. É importante reverenciá-los, lembrando das virtudes e do amor deles por Jesus Cristo, e pedindo-lhes a intercessão junto a Deus. Afinal, eles estão no céu. Fazem parte do corpo místico da Igreja. E se você não crê na intercessão, meu amigo, não peça que ninguém reze por você.

Adorar: somente a Deus. Prestar culto: somente a Deus.

Mas venerar? Venere, sem medo, a todos os santos e santas de Deus.

E se alguém, um dia, vier acusá-lo de idolatria ou coisa semelhante, não esquente a cabeça. Fique em paz. E lembre-se de que apenas os que participam do santo sacrifício da santa Missa é que fazem a verdadeira adoração.
Cadu
http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Origem da Festa de Corpus Christi


"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pedofilia na Igreja Católica: a "grande dor" de Bento XVI


“Sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10,22)

É incrível como a mídia mostra os casos de pedofilia*, como se os padres da igreja católica fossem os únicos a cometerem tal atrocidade. No entanto, está mais que comprovado que 86% dos casos de pedofilia acontecem nos lares com alguém da própria família ou conhecidos.

Jamais um caso de pedofilia cometido por qualquer pessoa comum irá se tornar uma grande manchete; diferentemente é claro, se o mesmo caso for cometido por padres ou bispos da igreja católica, o qual será falado durante todos os dias em diversos noticiários.

Não é de se admirar que a igreja católica seja tão atacada como está sendo nos últimos tempos, pois se o próprio Cristo o Filho de Deus foi tentado, é claro que a sua igreja também será tentada. E é isso que o inimigo quer; derrubar esta instituição. “Mas ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap 12,12)

A nossa igreja não é formada por santos e muito menos por anjos, mas sim por homens, “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja: as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). É o que o inimigo vem tentando fazer a muito tempo, acabar com a igreja de Jesus, e o nosso dever como cristãos católicos é defender a nossa igreja e não nos escandalizarmos com tais notícias, mas sim rezarmos fervorosamente afim de que, sejamos fortes para não cairmos em tentação. “O ladrão vem senão para furtar, matar e destruir as ovelhas. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que tenham em abundância” (Jo 10,10).

Como católicos que somo devemos tomar uma posição correta em meio a tantos ataques a nossa igreja, é claro que não vamos aqui tentar fazer de conta que nada esta acontecendo, porém devemos aprender a não jogar pedras em nossa própria casa que é a nossa Santa e Pecadora Igreja Católica Apostólica e Romana, mas sim buscar compreendê-la, afinal de contas ninguém é perfeito, porém estamos nesta caminhada em busca da perfeição em Jesus Cristo Nosso Senhor. “Aquele que não tiver nenhum pecado que atira a primeira pedra” (Jo 8, 7).

Autor – Francisco Jean

sábado, 22 de maio de 2010

O Pentecostes


Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão.

A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16).

No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.

Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.

Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão.

Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente.

O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.

Liturgia e celebração Liturgica O que Significam?


Primeiro que tudo, liturgia é ação. Quando pensamos em ação, logo nos vem em mente o movimento. Deste forma, a liturgia se expressa através de palavras e gestos. Por isso ela é toda feita de sinais que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).
Antigamente, fora do aspecto religioso, liturgia significava ação do povo. A partir disso, a Igreja adotou esse termo para indicar ação do povo reunido para expressar sua fé em Deus.

Celebrar pode ter vários significados: festejar com parentes e amigos, solenizar, honrar, exaltar, etc.
Nós seres humanos, somos naturalmente celebrativos. Você facilmente se reúne, com um grupo de pessoas para celebrar aniversários, festinhas do Grupo de Coroinhas, vitórias esportivas, formaturas, batizados, casamentos e até funerais.


Mas, para celebrar, alguns elementos se fazem importantes:

1.Não se celebra sozinho. Celebrar é um ato público, uma reunião de pessoas. Não tem sentido você, sozinho, celebrar o seu aniversário. Já imaginou você cantando parabéns para você mesmo?
2.Somente celebramos em momentos especiais. Não se celebra a toda hora.
3.Para celebrar é preciso ter um motivo. Motivos que podem ser os mais variados: o nascimento de um bebê, dia das mães, um ano de namoro, etc.
4.Para celebrar é preciso de ritos. Ritos são gestos que se repetem. Por exemplo: no seu aniversário o que se repete? A entrega do convite, a chegada dos seus amigos, o bolo, as velinhas, os parabéns,,, São atos que estão ligados a este tipo de celebração, o aniversário, que é diferente dos acontecimentos de um casamento, por exemplo. Com toda certeza você saberá diferenciar um aniversário de um casamento, não é?
5.É preciso de espaço, para que as pessoas possam reunir-se: A Igreja, uma escola, sua casa, um clube, etc.
6.É preciso tempo. É preciso que haja uma hora marcada, para que os participantes saibam a hora de estar na celebração. Também é necessária uma duração. Dependendo da celebração, ela pode durar uma hora, um dia, uma semana, e assim vai.
Lembrando os elementos celebrativos: ato público, momentos especiais, motivos, ritos, espaço e tempo. Todos eles se aplicam a qualquer tipo de celebração.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Bem aventurados os pobres....


Jesus assumiu um humanismo novo e pleno, carregado de amor, pronto como um largo manancial a ser derramado no meio do mundo. Começou bem cedo sua obra restauradora. Já no seio materno envolve seu corpo na ternura de uma Mãe simples e pobre, assume o jeito dos homens.

No seu nascimento se manifesta aos pastores simples e pobres, como os primeiros privilegiados do seu carinho e de sua atenção. Começa uma vida pública buscando sempre e de maneira persistente a periferia da sociedade, onde se acham os marginalizados, os pobres, os pecadores e os considerados malditos pêlos grandes. São eles leprosos, prostitutas, pecadores públicos. Desencadeia uma nova dinâmica de um amor ainda não experimentado no meio dos homens. Um amor gratuito e sempre cheio de misericórdia.

Foi exatamente procurando imitar o nosso Mestre Jesus, que a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes na pessoa do nossos pároco Pe. Francisco e dos seus paroquianos, fomos no 1º de Maio deste ano, ao encontro do Cristo sofrido em meio O Lixão da nossa cidade, onde eles tiveram a oportunidade de participarem da Santa Missa, de um pequeno lanche e de distribuição de cestas básicas. "Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes" (Mt 25,40)

E em meio a toda esta globalização só seremos verdadeiramente igreja quando sairmos do nosso comodismo e formos ao encontro do verdadeiro Cristo, O Cristo que continua a gritar:“ Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”. Somente assim a igreja poderá crescer e dar os frutos necessários ao mundo...

Francisco Jean

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A palavra é... Acólito ou coroinha.



www.cathedralyouth.org
Acólito ou coroinha?

Embora os acólitos e os coroinhas estejam presentes em nossas comunidades, nem sempre sabemos a diferença existente entre esses dois ministérios. Geralmente utilizamos uma mesma palavra para falar de funções e pessoas distintas.

O termo acólito é de origem grega, akólouthos, que significa “servidor, seguidor ou acompanhante”. A palavra chegou até nós por meio do latim acolythus e virou acólito.

Já a origem da palavra coroinha não é bem certa. Existem duas versões. Uma que vem do latim pueri chori, que significa menino do coro. Os meninos do coro, que cantavam durante a celebração da missa, às vezes eram chamados para auxiliar os padres no serviço do altar. Os “meninos do coro” eram chamados de coroinhas.

A outra versão do surgimento do nome coroinha é a seguinte: antigamente, antes de serem ordenados, os padres recebiam várias ordens, conhecidas como ordens menores: ostiário, leitor, exorcista e acólito. Ao receber as ordens menores, os jovens recebiam a tonsura, uma espécie de coroa que era feita na cabeça, e marcava a iniciação na vida clerical. Os que ajudavam no altar, devido à coroa que possuíam na cabeça, ficaram conhecidos como coroinhas.

A principal diferença que existe entre coroinhas e acólitos são as funções e responsabilidades. O ministério de coroinhas é mais próprio de crianças e adolescentes, meninos e meninas, geralmente na etapa da catequese (Redemptionis sacramentum, nº 47).

Para ser acólito é necessário certo grau de maturidade e entendimento. Hoje este ministério não é reservado somente aos que serão padres. É um ministério que pode ser recebido também pelos leigos (Código de Direito Canônico, nº 230). Por se tratar de um ministério instituído, é dado pelo Bispo ou seu representante, em uma cerimônia com rito próprio.

Os acólitos têm muitas funções durante a celebração da Missa e, também, fora dela. Segundo os documentos da Igreja (Carta Apostólica Ministeria Quædam, do papa Paulo VI, e a Instrução da Congregação para o Culto Divino Redemptionis sacramentum, de 2004), a principal função do acólito é assistir ao diácono e ao sacerdote no serviço ao altar.

Quando necessário, o acólito pode distribuir a comunhão aos fiéis, como ministro extraordinário, durante a missa ou fora dela aos enfermos. Pode conduzir a exposição do Santíssimo para adoração, mas não pode dar a bênção. Enfim, o acólito está a serviço da liturgia.

Coroinhas e acólitos, todos são muito importantes para o bom êxito e vida da liturgia. É importante lembrar que é dentro do grupo de coroinhas e acólitos que nasceram muitas vocações sacerdotais e religiosas. Daí a importância de incentivar a participação nesses ministérios.

Pe. Maciel M. Claro é sacerdote, missionário claretiano. Contato: maciel@avemaria.com.br

sexta-feira, 23 de abril de 2010

São Tarcísio, Coroinha Mártir


A figura deste mártir é uma das mais simpáticas da história da igreja nos primeiros séculos. Já tivemos a oportunidade de realçar a memória de vários mártires da perseguição do imperador Valeriano, por volta do ano 258 da era cristã, como o papa Sisto II, São Lourenço, Santo Hipólito.

Tarcísio, flor rubra do mesmo canteiro, pertence à mesma época, a mesma comunidade cristã de Roma, vítima da mesma perseguição.

De uma carta do Papa Cornélio sabemos que naquele tempo a Igreja de Roma contava com 50 sacerdotes, 7 diáconos e mais ou menos 50 mil fiéis; isso, no coração da cidade imperial, a cidade dos ídolos, na fúria das perseguições.

Tarcísio era acólito, isto é, coroinha na Igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o próprio papa na celebração eucarística.
No decorrer da terrível perseguição de Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos, processados e condenados a morte. Nas tristes prisões a espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico, chamado viático, isto é, conforto na viagem para a eternidade. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar o conforto eucarístico. Já os dois diáconos, Felicíssimo e Agapito que, disfarçados, cumpriam este piedoso ofício, no fim, foram reconhecidos como cristãos e condenados à morte. Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes aquelas heróicas testemunhas de Cristo na cadeia.

Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo pronto para esta piedosa tarefa. Às objeções sobre sua tenra idade, sobre o grave perigo da morte, Tarcísio rebatia com convicção: que a pouca idade podia até favorecer sua entrada nas prisões, passando desapercebido, como se fosse um parente próximo de algum condenado ao martírio. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes a morrer do que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.

Comovido por esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como viático aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela Via Ápia, a grande estrada ao lado das quais se encontram as catacumbas, uns rapazes notaram sua estranha compostura. Começaram a indagar o que trazia, já suspeitando algum segredo dos cristãos. Ele, porém, julgando ser coisa indigna entregar, no dizer do evangelho, pérolas aos porcos, negou-se terminantemente. Foi, então, por eles batido e depois apedrejado.

Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando do Sacramento de Cristo.

Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, de nome Quadrado, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorífica sepultura.

Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestam a veneração que São Tarcísio conquistou na Igreja Romana. Eis de que heroísmo foi capaz a fé crista mesmo nos jovens.

Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem o altar. Sua figura tão comovente desperte em nós o devoto acolhimento do augusto mistério do Cristo presente, entre nós, na eucaristia.

Carta do Papa aos Acólitos do mundo inteiro

PAPA BENTO XVIAUDIÊNCIA GERAL
Quarta-feira, 2 de Agosto de 2006
Levai o amor que recebeis na Liturgia
a todos sobretudo onde vos apercebeis que falta


Queridos acólitos. Estou feliz porque a minha primeira Audiência depois das férias nos Alpes é com os Acólitos e saúdo com afecto cada um de vós. Agradeço ao Bispo Auxiliar de Basileia, D. Martin Gächter, as palavras com que, como Presidente do Coetus Internationalis Ministrantium, introduziu a Audiência, e agradeço o foulard, graças ao qual voltei a ser acólito. Há mais de setenta anos, em 1935, comecei como acólito um longo percurso por este caminho. Saúdo cordialmente o Cardeal Christoph Schönborn, que ontem celebrou para vós a Santa Missa, e os numerosos Bispos e Sacerdotes provenientes da Alemanha, da Áustria, da Suiça e da Hungria. A vós, queridos acólitos, desejo oferecer, brevemente, dado que faz muito calor, uma mensagem que vos possa acompanhar na vida e no serviço à Igreja. Por isso, desejo retomar o assunto que estou a tratar nas Audiências destes meses.

Queridos Acólitos, na realidade vós já sois apóstolos de Jesus! Quando participais na Liturgia desempenhando o vosso serviço no altar, ofereceis a todos um testemunho. A vossa atitude recolhida, a vossa devoção que parte do coração e se exprime nos gestos, no canto, nas respostas: se o fizerdes do modo justo e sem distracções, de um modo qualquer, então o vosso é um testemunho que toca os homens. O vínculo de amizade com Jesus tem a sua fonte e o seu ápice na Eucaristia. Vós estais muito próximos de Jesus Eucaristia, e este é o maior sinal da sua amizade por cada um de nós. Não vos esqueçais disto; e por isso vos digo: não vos habitueis a este dom, para que não se torne uma espécie de hábito, sabendo como funciona e fazendo-o automaticamente, mas descobri todos os dias novamente que se realiza uma coisa grandiosa, que o Deus vivente está no meio de nós, e que podeis estar próximos dele e contribuir para que o seu mistério seja celebrado e alcance as pessoas.
Se não cederdes ao hábito e desempenhardes o vosso serviço a partir do vosso intimo, então sereis verdadeiramente seus apóstolos e dareis frutos de bondade e de serviço em todos os âmbitos da vossa vida: na família, na escola, no tempo livre. Levai aquele amor que recebeis na Liturgia a todas as pessoas, especialmente onde vos aperceberdes que falta o amor, que não recebem bondade, que sofrem e estão sós. Com a força do Espírito Santo, procurai levar Jesus precisamente àquelas pessoas que são marginalizadas, que não são muito amadas, que tem problemas. Precisamente ali, deveis levar Jesus com a força do Espírito Santo. Assim aquele Pão, que vedes repartir no altar, será ainda partilhado e multiplicado, e vós, como os doze Apóstolos, ajudareis Jesus a distribui-lo entre o povo de hoje, nas diversas situações da vida. Assim, queridos acólitos, são estas as minhas últimas palavras para vós: sede sempre amigos de Cristo!